- Bitcoin mantém força e pode buscar novos patamares rapidamente
- Corte de juros amplia otimismo entre investidores de criptomoedas
- Liquidez do Fed sustenta avanço rumo aos US$ 100.000
O Bitcoin mantém força mesmo após novas expectativas de corte de juros nos Estados Unidos, surpreendendo parte do mercado que aguardava oscilações mais intensas nesse ambiente. Ainda assim, o ativo mostrou estabilidade e segurou níveis considerados estratégicos pelos analistas.
Mesmo com o cenário macroeconômico em transformação, a criptomoeda segue resiliente e volta a alimentar projeções otimistas entre especialistas. Muitos acreditam que a combinação de liquidez e demanda institucional pode sustentar movimentos mais fortes nas próximas semanas.
Corte de juros não derruba o Bitcoin
Kevin O’Leary contestou previsões de queda nas taxas já em dezembro. Ele disse que não opera apostando em flexibilização monetária, porque acredita que o Federal Reserve ainda vê riscos inflacionários. Embora o mercado espere redução, ele sustenta que a decisão pode demorar.
Mesmo assim, o Bitcoin segue firme. A ferramenta CME FedWatch aponta 89% de chance de corte de juros, e essa mudança nas expectativas empurrou investidores para ativos de risco. Assim, o mercado de criptomoedas reagiu rapidamente e devolveu parte das perdas recentes.
Logo após a última correção, o Bitcoin subiu de uma mínima próxima de US$ 83.000 para operar perto de US$ 93.700. O preço do Bitcoin está entre US$ 92.700 e US$ 93.480. Esses números reforçam que o ativo encontra suporte sólido apesar das incertezas.
Mercado vê suporte forte em US$ 90.000
O mercado acompanha atentamente os níveis técnicos. Muitos investidores destacam um suporte relevante em US$ 90.000, que segura a pressão vendedora. Além disso, apontam resistência perto de US$ 92.500, considerada decisiva. Assim, caso o Bitcoin rompa esse patamar com clareza, analistas veem possibilidade real de avanço para US$ 94.000 ou US$ 95.000.
Enquanto isso, O’Leary reforça que a inflação ainda preocupa. Ele lembra que os preços ao consumidor nos EUA subiram 3% em setembro, o maior ritmo desde janeiro. Esse dado mantém pressão sobre o Fed, que continua avaliando o equilíbrio entre emprego e inflação.
Paralelamente, relatórios mostram que o Fed injetou mais de US$ 13 bilhões em liquidez para financiar operações de curto prazo. Essa medida ajudou a aliviar tensões nos mercados monetários, segundo especialistas que acompanham o setor.
Ainda assim, as mesas quantitativas destacam outro fator. A pausa no aperto monetário, somada à liquidez adicional, reacendeu o interesse em ativos de risco. Dessa forma, o Bitcoin recuperou impulso, mesmo em meio a debates sobre política monetária.
Agora, muitos analistas começam a falar novamente em retomada rumo aos US$ 100.000, caso o ativo mantenha suporte e rompa as resistências atuais. Portanto, apesar das incertezas, o sentimento volta a favorecer novas altas no mercado e reacende o debate sobre as criptomoedas promissoras que podem ganhar força nesse cenário.
