A empresa de mineração de Bitcoin, Core Scientific, com sede no Texas, anunciou seu retorno à Nasdaq e retomou as negociações nesta quarta-feira (24). A relistagem na bolsa resulta de esforços de reorganização após seu pedido de falência em 2022.
Em comunicado divulgado na terça-feira, a empresa afirmou que seu plano de reestruturação permitiu a redução de US$ 400 milhões em dívidas, convertendo dívidas de credores de equipamentos e detentores de notas conversíveis em patrimônio líquido.
De acordo com a Core Scientific, o plano poderia ainda reduzir mais suas dívidas por meio da conversão de dívidas conversíveis remanescentes, bem como do uso de dinheiro disponível para pagar dívidas.
“Estamos prontos para executar nosso plano de crescimento pragmático, continuar nos preparando para o próximo halving e criar valor transformando energia em poder computacional de alto valor para mineração de Bitcoin e outras aplicações potenciais”, afirmou Adam Sullivan, CEO da Core Scientific, no comunicado à imprensa.
‘Renascimento’ da Core Scientific
A Core Scientific opera instalações de mineração com 724 megawatts de potência em cinco estados dos EUA. Mas a empresa planeja aumentar a capacidade total de mineração em mais de 50% nos próximos quatro anos. O objetivo da Core Scientific é implantar novos equipamentos de mineração de Bitcoin.
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Em dezembro de 2022, a empresa entrou com pedido de proteção judicial do Capítulo 11 após quedas nos preços das criptomoedas e uma série de falhas de mercado. Os principais credores incluíam a BlackRock e o banco de investimentos B. Riley.
As ações das mineradoras de Bitcoin Marathon Digital e Riot Platforms caíram este mês. A queda seguiu a volatilidade do Bitcoin após a aprovação, pelos EUA, de vários fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin spot (à vista). As ações da Marathon Digital perderam 29,74% desde o início do mês, e a Riot Platforms caiu 32,6% no mesmo período.