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Morgan Stanley planeja oferecer exposição a ETFs de Bitcoin

Por Clara Ventura
Foto: Divulgação

O Morgan Stanley, empresa global de serviços financeiros, está planejando oferecer exposição aos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin spot aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) há cerca de dois meses.

A instituição financeira enviou ao regulador norte-americano um solicitação para incorporar esses ETFs a outro fundo de investimento. A gigante, com US$ 1,4 trilhão em ativos sob gestão, protocolou um formulário N1-A junto à SEC.

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A intenção é adicionar até 25% de exposição aos ETFs de Bitcoin em seu fundo “Morgan Stanley Europe Opportunity Fund” (EUGDX). Lançado em 2000, esse fundo mútuo oferece aos detentores de suas ações exposição a empresas europeias.

Morgan Stanley ‘de olho’ no Bitcoin

De acordo com o prospecto do fundo, o investimento primário será em valores mobiliários de emissores europeus. Mas há uma ressalva de que tal política poderá ser alterada sem a necessidade de aprovação dos acionistas.

Embora seja incomum que um fundo de investimento europeu inclua o Bitcoin em seu portfólio, isso pode ser interpretado como uma tentativa de otimizar os retornos e tornar o investimento nos ETFs mais atrativo.

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Eric Balchunas, da Bloomberg Intelligence, compartilha dessa visão, sugerindo que essa inclusão pode ser uma estratégia para buscar um desempenho superior ao índice S&P500, considerando que o mercado europeu pode apresentar menos oportunidades de crescimento.

Seja qual for o motivo dessa decisão, a eventual aprovação pela SEC poderá impulsionar o Bitcoin. Afinal, as compras e BTC por esses ETFs teriam que aumentar para sustentar o fundo da Morgan Stanley.

Além disso,os ETFs à vista são lastreados pelo ativo subjacente. Isso quer dizer que qualquer impulso na adoção desses produtos acabará aumentando a demanda pelo BTC e, consequentemente, influenciando positivamente seu preço.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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