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Nova FTX? Binance confirma que transferiu US$ 400 milhões secretamente

Por Luciano Rodrigues
Foto: Getty Images

A Merit Peak, uma empresa com sede em Wyoming, EUA, está no centro das atenções após a divulgação de um relatório da Reuters, que afirma que a empresa foi o principal alvo de uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA sobre lavagem de dinheiro.

O relatório também revelou que a Merit Peak operou na exchange americana da Binance, apesar de estar proibida de fazê-lo.

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Uma reportagem revelou que a Binance, que é uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, transferiu US$ 400 milhões da conta da Binance US para a Merit Peak em setembro de 2021.

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A transferência foi feita sem o conhecimento ou autorização da Binance US e não estava em conformidade com as políticas de conformidade da exchange.

Após a publicação da reportagem a Binance emitiu um comunicado confirmando as transferência irregulares.

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Binance imita FTX

A transferência levantou preocupações sobre as práticas de conformidade da Binance, que tem sido alvo de várias investigações regulatórias em todo o mundo.

A empresa já foi banida em vários países, incluindo o Reino Unido, e foi forçada a reduzir seus serviços em outras jurisdições.

A Binance admitiu a transferência de US$ 400 milhões para a Merit Peak, mas afirmou que a transferência foi um erro.

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A empresa disse que a transferência foi feita devido a um erro de processamento, e que a Merit Peak não é um parceiro comercial ativo da Binance.

A Merit Peak, por sua vez, confirmou que operou na Binance US, mas negou qualquer envolvimento em atividades ilegais.

A empresa disse que respeita as leis e regulamentos dos EUA e que está em contato com as autoridades regulatórias para resolver o problema.

A notícia da transferência de US$ 400 milhões da Binance US para a Merit Peak levantou preocupações sobre as práticas de conformidade da Binance e destacou os desafios que as exchanges de criptomoedas enfrentam em relação à lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais.

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Muitos governos e reguladores em todo o mundo estão implementando regulamentações mais rigorosas para combater essas práticas, e as empresas de criptomoedas estão sendo forçadas a se adaptar.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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