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Novo hype: primeiro leilão de NFTs no Bitcoin arrecada 19 BTCs

Por Luciano Rodrigues
Foto: Ordinals

Embora o amplo mercado de tokens não fungíveis (NFTs) ainda sofra com as consequências do bear market do ano passado um novo hype vem surgindo e mobilizando investidores: os NFTs ordinals, que basicamente são os primeiros NFTs criados na blockchain do Bitcoin.

Diante desta nova onda, a Scarce.City, uma marketplace de NFTs, concluiu recentemente seu primeiro leilão de 19 NFTs Ordinals. Conforme anunciou, cada um foi vendido por um valor diferente, o que permitiu arrecadar um total de 19 Bitcoins (BTC), ao todo.

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A empresa afirmou que o leilão durou 48h e foi composto por NFTs de diferentes autores que representavam imagens ou textos colecionáveis ​​em Ordinals.

O hype em torno do protocolo já motivou a criação de mais de 129.000 NFTs Ordinals e a maioria são imagens ou arquivos de texto, segundo dados da Dune Analitcs. Da mesma forma, você também pode encontrar vídeos, áudios, aplicativos e outros ativos.

NFTs ‘bombando’ no Bitcoin

Os NFTs Ordinais começaram a ser comercializados pelas redes sociais no início do ano. E, atualmente, já existem diversos marketplaces (plataformas de compra e venda) que os integram à medida que sua popularidade cresce.

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Embora não se saiba quantas vendas totais foram feitas desses NFTs, existem documentos que estimam que coleções como Ordinal Punks já arrecadaram milhões de dólares. Isso, supostamente, por meio de vendas organizadas em grupos privados.

A criação de NFT Ordinals em Bitcoin é possível para qualquer pessoa com a OrdinalsBot, cuja versão de teste foi lançada em 6 de fevereiro. Com ele, o usuário só precisa fazer upload de uma imagem e pagar as comissões da rede para poder registrá-la para sempre no blockchain do Bitcoin.

O Ordinals permite que usuários explorem, transfiram e insiram dados únicos, incluindo vídeos e áudios, nos satoshis, ou sats, a menor unidade de um Bitcoin (cada BTC=100mi Sats). Ou seja, trata-se de emissão de NFTs no próprio Bitcoin.

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O protocolo identifica cada satoshi individualmente e permite que usuários incluam arquivos únicos a esses satoshis. Esses arquivos permanecem onchain, diferente da maioria dos projetos de NFT do Ethereum que ficam abrigados no IPFS.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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