Publicidade

Paraguai se torna centro global de mineração de Bitcoin

Por Luciano Rodrigues
Foto: Midjourney

A Bitfarms, conhecida empresa de mineração de Bitcoin, demonstra mais uma vez sua inclinação para a energia hidrelétrica como impulsionadora de suas operações. A empresa fechou vários contratos no Paraguai para ampliar sua presença nesse país, em mais uma demonstração da sua estratégia ambientalmente amigável.

Esses acordos, segundo a Bitfarms, vão resultar em novas operações de mineração no país sul-americano. No total, serão 150 megawatts de energia hidrelétrica originada de barragens. Isso reforça a tendência já observada em 2021, quando a empresa adquiriu uma usina hidrelétrica em Washington, e continuou a reforçar essa abordagem ecológica.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Cerca de 50 megawatts serão destinados para a localidade já existente na cidade de Villarrica, ao sul do Paraguai. A Bitfarms anunciou que dará início à construção de uma segunda instalação de mineração e uma subestação em Villarrica já no terceiro trimestre.

Os 100 megawatts restantes virão da terceira maior hidrelétrica do mundo, Itaipu, e alimentarão outra futura operação de mineração em Yguazu. Por enquanto, não há um cronograma definido para a conclusão desta construção.

Paraguai

Geoff Morphy, CEO da Bitfarms, salientou que o próximo halving do bitcoin, evento que deverá impactar o setor de criptomoedas e está previsto para meados de abril de 2024, foca o potencial de crescimento no curto prazo.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Estamos buscando impulsionar o crescimento, aproveitando nossa experiência em projetos de fazendas e ampliando nossa presença geográfica”, disse Morphy.

O executivo também destacou a abundância de energia renovável excedente no Paraguai.

“Essas aquisições garantem contratos de energia sustentável valiosos, mas limitados”, acrescentou.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Vale lembrar que o halving, assim como o preço do bitcoin (BTC) em relação aos custos de energia, tem um impacto considerável na lucratividade esperada pelos mineradores. Por exemplo, após a queda do FTX, o bitcoin teve uma queda superior a 60% desde o início do ano, para cerca de US$ 16.300.

Simultaneamente, os preços da eletricidade subiram cerca de 13%. Entretanto, em janeiro de 2023, o bitcoin estava na faixa de US$ 23.000 e a taxa global de hash estava atingindo máximos históricos, sinalizando uma tendência positiva para os mineradores, especialmente para aqueles como a Bitfarms, que estão buscando soluções de energia sustentável.

Compartilhe este artigo
Siga:
Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
Sair da versão mobile