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Pesquisa da Visa aponta que stablecoins estão encontrando aplicação no ‘mundo real’

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

Uma nova pesquisa realizada em cinco países emergentes revelou que as stablecoins estão ganhando espaço além do mercado especulativo, sendo amplamente utilizadas para aplicações no “mundo real”. Intitulada “Stablecoins: The Emerging Market Story”, a pesquisa envolveu 2.500 usuários de criptomoedas. Os países pesquisados foram: Brasil, Nigéria, Turquia, Indonésia e Índia, e foi conduzida por diversas empresas, incluindo Castle Island Ventures, Brevan Howard, Artemis e Visa Crypto.

De acordo com o estudo, realizado entre maio e junho de 2024, o uso de stablecoins, principalmente tokens atrelados ao dólar, movimentou aproximadamente US$ 2,6 trilhões no primeiro semestre deste ano. Isso coloca o setor em uma trajetória anual de mais de US$ 5 trilhões, sugerindo um crescimento contínuo na utilização dessas criptomoedas.

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Uso de stablecoins cresce

Nic Carter, da Castle Island Ventures, afirmou que a pesquisa buscou abordar o uso de stablecoins em mercados emergentes. Segundo ele, o levantamento demonstra que usuários estão utilizando essas moedas digitais em transações reais, além da especulação em criptomoedas.

A pesquisa indicou que, além do uso em negociações de criptomoedas, as stablecoins servem para conversão de moeda, pagamento de bens, remessas internacionais e até para o pagamento de salários. Cerca de 57% dos usuários relataram um aumento no uso de stablecoins no último ano. Além disso,  72% acreditam que essa tendência continuará.

Houve diferenças regionais nas aplicações das stablecoins. Na Turquia, por exemplo, o uso mais comum foi a geração de rendimento com stablecoins. Enquanto isso, na Nigéria, o foco principal foi economizar em dólares americanos. No Brasil, as stablecoins são uma ferramenta importante para remessas e pagamentos internacionais.

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O relatório também revelou que o Tether (USDT), que representa US$ 118 bilhões do total de US$ 170 bilhões em stablecoins em circulação, é o token mais amplamente utilizado.

Na Indonésia, a empresa de criptomoedas Pintu destacou que stablecoins servem para transações de negócios e arbitragem, sendo uma opção mais acessível do que contas bancárias em dólares. Já na Nigéria, a plataforma Yellowcard relatou que usam as stablecoins para contornar restrições cambiais e garantir o fluxo de pagamentos e importações.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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