No dia 1º de junho, mais um bilhão de tokens XRP foi liberado do sistema de custódia da Ripple, reacendendo o debate sobre a influência desses lançamentos periódicos no preço do XRP.
A Ripple estabeleceu esse sistema de custódia em dezembro de 2017, com o objetivo de trazer estabilidade ao mercado do XRP.
A empresa bloqueou 55 bilhões de XRP em cauções programadas, cada uma contendo 1 bilhão de XRP, para serem liberadas mensalmente ao longo de 55 meses. A questão se esse mecanismo de liberação impacta ou não o preço do XRP permanece controversa.
Enquanto isso, o token XRP, peça fundamental do ecossistema blockchain Ripple, está em destaque. Segundo um relatório da plataforma de análise Santiment, o XRP é atualmente o ativo mais popular no mercado de criptomoedas.
Este aumento de atividade pode indicar uma mudança no comportamento de preços do XRP, embora projeções precisas sejam notoriamente difíceis no volátil mercado de criptomoedas.
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Ripple
Apesar desses indicadores positivos, o XRP está longe de seu pico histórico. O preço do XRP atualmente está em $0,51, mais de 80% abaixo de seu recorde. No entanto, a recente onda de atividade e o otimismo dos investidores fizeram surgir especulações sobre o XRP alcançando a marca de $1.
O último pico deste valor foi em novembro de 2021. O trader de criptomoedas DonAlt é uma das vozes proeminentes por trás dessas especulações.
Entretanto, o caso de alto perfil entre a Ripple e a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), sobre a classificação do XRP como um título, ainda paira sobre o futuro da criptomoeda.
John Deaton, advogado que apoia o XRP, declarou que o resultado do processo pode ter um papel significativo na trajetória de longo prazo do token.
Atualmente, o XRP tem um valor de mercado de mais de $26 bilhões, com um volume de negociação de 24 horas superando US$ 1,6 bilhão.
Portanto, a decisão da Ripple de liberar mais tokens XRP e o resultado do processo com a SEC são fatores que podem causar oscilações significativas no preço desta criptomoeda nos próximos meses.
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