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Rússia cria fundo para investir em mineração de criptomoedas

Por Luciano Rodrigues
Foto: Yayimages

A Rússia está dando mais um passo no mercado de criptomoedas. O país acaba de anunciar a criação do primeiro fundo mútuo para investimento em empresas de mineração de criptoativos.

O objetivo é financiar a aquisição de equipamentos de criação de moedas baseadas em PoW (Proof-of-Work). De acordo com o diário comercial Kommersant, o fundo estará disponível apenas para investidores qualificados, com um limite mínimo de 300.000 rublos (quase US$ 4.000).

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A empresa responsável pela criação do fundo é a Finam Management, que pretende levantar 500 milhões de rublos (mais de US$ 6,6 milhões) antes de incorporar a empresa de leasing. Parte do dinheiro será usada para comprar máquinas de mineração e o restante para pagar eletricidade e manter o fundo.

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Mineração de criptomoedas

Segundo a publicação, o projeto é uma oferta única para a Rússia. Até agora, as empresas de gestão já haviam criado fundos mútuos focados apenas em empresas que desenvolvem a tecnologia blockchain. Algumas empresas tentaram registrar fundos para criptomoedas e seus derivados em 2021, mas o Banco da Rússia proibiu a inclusão de criptoativos estrangeiros em fundos mútuos.

Apesar disso, os participantes do mercado de investimentos coletivos acreditam que a autoridade monetária deve suavizar sua postura em relação às criptomoedas após o último ano de sanções. Isso pode abrir espaço para que outras empresas também criem fundos de investimento em mineração.

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Além disso, a Bitriver, a principal operadora de mineração russa e fornecedora de serviços de hospedagem de hardware, revelou que houve um grande aumento no interesse dos maiores bancos russos, empresas de investimento e empresas de gerenciamento desde o quarto trimestre de 2022.

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Alexander Baryshnikov, seu chefe de digital desenvolvimento do projeto, disse que estão em fase final de negociação para a constituição de diversos fundos relacionados a investimentos em mineração industrial.

Vale lembrar que, além da Rússia, países da América Latina, como o Paraguai e o Brasil, também estão atraindo mineradores de criptomoedas.

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O Brasil, por exemplo, aprovou recentemente o novo Marco das Criptomoedas, que regulamenta o setor no país e pode atrair ainda mais investidores para o mercado.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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