No setor de criptomoedas, a Shiba Inu (SHIB) tem consistentemente mantido seu favoritismo entre as chamadas baleias de Ethereum, os maiores investidores desse ecossistema. Seu papel de destaque se solidifica, representando agora quase 12% das principais participações de tokens entre esses investidores.
As cem maiores baleias Ethereum, conhecidas por seu impacto considerável no mundo das criptomoedas, ostentam uma diversificação de investimentos tão impressionante quanto suas participações em ETH. Dentre esses tokens, as stablecoins se destacam, no entanto, é a Shiba Inu que tem se mantido à tona nesse universo.
Dados recentes do site especializado em rastreamento de baleias, o WhaleStats, colocam o SHIB como o terceiro maior token em posse dessas 100 principais baleias de Ethereum, atrás apenas das stablecoins USDC e USDT. Isso torna o Shiba Inu o maior token não-stablecoin nas carteiras desses investidores.
No cenário atual, o SHIB compõe 11,94% do total de tokens dessas baleias, enquanto o USDC e o USDT representam 15,67% e 14,03%, respectivamente. O valor acumulado dessas participações ultrapassa a marca de $ 601 milhões, atingindo um dos patamares mais altos do último ano.
Shiba Inu
Esses dados posicionam o SHIB à frente de outros tokens populares entre os grandes investidores, como o stETH e o MATIC. Além disso, o Shiba Inu tem sido o token mais negociado entre esse público, mesmo com o UNI da Uniswap sendo o token mais mantido.
Entretanto, apesar da forte presença entre as baleias de Ethereum, o Shiba Inu tem enfrentado tempos difíceis. A memecoin vem apresentando queda constante, contrastando com a recuperação notável de seus rivais Dogecoin (DOGE) e Pepe Coin (PEPE).
Essa queda tem causado grandes perdas para a maioria dos detentores da altcoin, alimentando sua tendência de baixa. Os dados do IntoTheBlock indicam que apenas 13% dos detentores de SHIB estão lucrando, com uma preocupante margem de 81% registrando prejuízos.
Nesse cenário desafiador, onde a maioria dos detentores de SHIB são investidores de longo prazo, um retorno aos picos anuais se faz necessário para que a maioria dos investidores volte a ter lucros. Contudo, a queda de 34% em seu volume diário negociado aponta para um futuro de baixa no curto prazo.