A Stacks, plataforma que visa escalar o Bitcoin para novas aplicações descentralizadas, está prestes a introduzir o sBTC, um ativo de Bitcoin ‘descentralizado’, projetado para integrar o Bitcoin com aplicativos DeFi.
O fundador da Stacks, Muneeb Ali, anunciou que o lançamento deve ocorrer em dezembro deste ano, com uma série de melhorias previstas para janeiro de 2024 e nos meses seguintes.
early dec is the target and that seems on-track for sBTC v1 with more upgrades coming to it in jan and onwards.
re deadlines, nakamoto whitepaper came out dec 2022. it took 21 months to ship, most new chains take 3-5 years.
proud of our devs!
— muneeb.btc (@muneeb) November 10, 2024
‘O início de dezembro é a meta e isso parece estar no caminho certo para o sBTC v1, com mais atualizações chegando em janeiro e em diante’, escreveu Ali.
O sBTC é descrito como o primeiro sistema de ‘pegging’ bidirecional totalmente descentralizado para o Bitcoin, permitindo transações programáveis e ampliando as possibilidades de uso do ativo em aplicações descentralizadas sem a necessidade de custodiante centralizado.
sBTC: uma alternativa descentralizada ao wBTC
O sBTC tem a proposta de ser uma alternativa ao wBTC (Wrapped Bitcoin), que atualmente domina o mercado de Bitcoin tokenizado em blockchains que não são do próprio Bitcoin.
Enquanto o wBTC exige um custodiante centralizado, o sBTC operará de forma permissionless, com uma rede de participantes que gerenciam a funcionalidade do ‘peg’ (paridade) sem intermediários.
Ali destacou que, ao contrário do wBTC, o sBTC foi desenvolvido em consonância com a filosofia de descentralização do Bitcoin, fornecendo maior autonomia e segurança aos usuários.
Expansão do Bitcoin para o DeFi com Stacks Layer 2
A introdução do sBTC marca um passo significativo na integração do Bitcoin ao ecossistema DeFi, aumentando o alcance do ativo além de suas funções tradicionais de reserva de valor.
Utilizando o protocolo Layer 2 da Stacks, o Bitcoin poderá participar de transações programadas e complexas em redes descentralizadas, o que, segundo Ali, ‘torna o capital em Bitcoin mais produtivo e valorizado’.
Este desenvolvimento demonstra um avanço na funcionalidade de redes secundárias como a Stacks, ampliando o escopo e o valor do Bitcoin como um ativo DeFi.