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Trader perde quase US$ 900 mil negociando memecoin

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

O mercado de criptomoedas, conhecido por sua volatilidade e altos riscos, voltou a atrair especuladores motivados pelo medo de perder oportunidades (FOMO), especialmente no setor de memecoins. Em um recente e doloroso exemplo, um trader de criptomoedas sofreu uma perda significativa de quase US$ 900.000 ao tentar lucrar com uma dessas moedas.

No dia 8 de agosto, o perfil Lookonchain alertou investidores para não se deixarem levar pelo FOMO ao comprar memecoins. O analista relatou as perdas milionárias sofridas em apenas quatro horas por um trader. O token em questão era o “Restore The Republic” (RTR), uma moeda com viés político que ganhou popularidade devido à proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

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O trader anônimo comprou 7,2 milhões de tokens RTR, utilizando 5.800 SOL, o que equivalia a US$ 916.400 na época. Infelizmente, essa compra ocorreu no auge do preço da moeda, demonstrando um claro exemplo de FOMO que rapidamente se transformou em um desastre financeiro.

Apenas quatro horas depois, o valor do RTR despencou, forçando o trader a liquidar sua posição. Isso resultou em um retorno de apenas 113,3 SOL, ou cerca de US$ 18.000. No total, ele perdeu aproximadamente US$ 898.500.

Trader tem prejuízo alto com memecoin

O crescimento e a popularidade das memecoins marcaram os ralis de alta do mercado cripto em 2023 e 2024, atraindo tanto a atenção quanto o capital dos traders. Essas criptomoedas, muitas vezes, não têm uma proposta de valor clara. Assim, recebem impulsionamento de ideias ou memes da internet.

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Tokens com temáticas políticas e de celebridades, como aqueles associados a Donald Trump, Iggy Azalea e Andrew Tate, têm sido particularmente populares entre os especuladores, movimentando bilhões de dólares em exchanges descentralizadas (DEX).

Especialistas frequentemente relacionam as memecoins à “Teoria do Maior Tolo”, que explica o surgimento e a queda de bolhas financeiras. De acordo com essa teoria, investidores que compram ativos supervalorizados ainda podem lucrar desde que consigam vender para “tolos maiores” que compram depois deles. No entanto, em algum momento, a escassez de novos compradores leva a quedas abruptas, como a observada no caso do RTR.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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