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União Europeia introduzirá regras de viagem para exchanges de criptomoedas a partir de 2025

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

A Autoridade Bancária Europeia (EBA) anunciou a extensão das diretrizes da regra de viagem para incluir provedores de serviços de criptomoedas, como exchanges, e seus intermediários. O esforço visa combater a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo.

A partir de 30 de dezembro, a Regulamentação (UE) 2023/1113, introduzida pela EBA, exige que as exchanges de criptomoedas operando dentro da União Europeia cumpram rigorosos requisitos de relatório para transferências de fundos e ativos cripto.

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Esta iniciativa marca um passo significativo sob o Regulamento de Mercados de Cripto-Ativos (MiCA) da UE. Dessa forma, sujeita os provedores de serviços de criptoativos ao robusto regime de Combate à Lavagem de Dinheiro/Combate ao Financiamento do Terrorismo (AML/CFT) da UE.

De acordo com as novas diretrizes, provedores de serviços de pagamento (PSPs), PSPs intermediários, CASPs e CASPs intermediários terão um período de carência de dois meses para declarar conformidade com esses requisitos rigorosos. Isso inclui a coleta de informações dos usuários e a identificação dos propósitos das transações.

Regulação para exchanges na União Europeia

Reconhecendo o possível impacto financeiro sobre as exchanges de criptomoedas, a EBA mantém que os benefícios a longo prazo de medidas aprimoradas de AML/CFT superam os custos iniciais. Estas diretrizes buscam aumentar a eficácia no combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (ML/TF).

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Enquanto os reguladores europeus apertam a supervisão sobre as exchanges de criptomoedas, os protocolos blockchain também estão se ajustando para atender aos padrões regulatórios. A Fundação Cardano, por exemplo, liderou a criação de métricas de sustentabilidade para a rede.

Essa iniciativa garante conformidade com as regulamentações MiCA. Além disso, destaca o protocolo de prova de participação (proof-of-stake) eficiente em termos de energia em comparação com as alternativas de prova de trabalho.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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