A Circle, emissora da stablecoin USDC, anunciou que o ativo digital agora está disponível para compra e uso no Brasil e no México.
A expansão foi facilitada pela integração dos sistemas de pagamento locais, o PIX no Brasil e o SPEI no México, permitindo que residentes desses países convertam diretamente Reais e Pesos Mexicanos em USDC sem a necessidade de passar pelo dólar americano.
- Leia também: DeFi Technologies se prepara para listagem na Nasdaq
Integração com PIX e SPEI
Com essa nova funcionalidade, empresas e consumidores podem adquirir o USDC diretamente em instituições financeiras locais ou usá-lo para transações diárias, eliminando a necessidade de transferências internacionais demoradas.
A Circle ressaltou que essa integração pode reduzir significativamente o tempo de acesso à stablecoin, de dias para minutos, agilizando processos de liquidação que antes eram mais longos.
A empresa destacou que essa iniciativa visa liberar capital que normalmente fica preso em processos de liquidação internacionais, tornando o acesso à stablecoin mais rápido e eficiente, o que é um benefício importante para empresas que dependem de pagamentos rápidos e seguros.
Confira as Oportunidades e Comece a Investir
Crescimento e importância do USDC
O USDC, que já é a segunda maior stablecoin atrelada ao dólar americano, agora ocupa cerca de 28% do mercado de stablecoins na blockchain Ethereum. Com uma capitalização de mercado de US$ 35,5 bilhões, a stablecoin da Circle se tornou um recurso crucial para transações rápidas e seguras no mercado global.
No Brasil, 95% dos US$ 640 bilhões em comércio exterior anual de bens do país ocorrem em dólares, com o comércio direto entre os EUA e o Brasil totalizando aproximadamente US$ 120 bilhões por ano. O México está entre os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos, com os países trocando mais de US$ 800 bilhões em comércio anual de bens e serviços.
Essa expansão para o Brasil e o México faz parte da estratégia da Circle de tornar o USDC amplamente acessível em mercados internacionais, promovendo o uso de stablecoins como alternativa ao dinheiro fiduciário, especialmente em economias emergentes.
A adoção crescente de stablecoins nesses países reflete a crescente demanda por soluções de pagamento digital mais rápidas e descentralizadas.