- XRP sobe 28% no trimestre e caminha para seu melhor fechamento histórico.
- Analistas apontam semelhanças com o ciclo de 2017, quando o ativo disparou 37.800%.
- Sinais on-chain indicam espaço para valorização, mas alertam para riscos de correção.
O XRP encerra setembro perto de US$ 2,88 e deve registrar o maior fechamento trimestral da sua história.
Caso o patamar se mantenha, analistas projetam avanço para a faixa entre US$ 5 e US$ 15.
XRP repete padrão de alta visto em 2017
De acordo com o analista Milkybull Crypto, o comportamento atual do XRP lembra o ciclo de 2017, quando o ativo saiu de US$ 0,02 para quase US$ 3,31 em menos de um ano.
“Já rompeu a resistência de longo prazo, assim como fez em 2017”, afirmou.
Para ele, esse movimento pode abrir espaço para uma valorização significativa nos próximos meses.
O gráfico mostra que a criptomoeda superou a zona de US$ 2,20–US$ 2,30, que funcionava como barreira desde 2021. Além disso, padrões técnicos como triângulo simétrico e bandeira de alta reforçam a projeção de continuidade do movimento positivo.
Dados on-chain reforçam otimismo, mas há alertas
Indicadores de blockchain sustentam a visão otimista. O MVRV Z-Score ainda está distante da zona de sobrecompra, sugerindo que há espaço para o preço subir até US$ 5. Por isso, a meta de longo prazo entre US$ 10 e US$ 15 segue no radar.
Outro ponto relevante é a estabilidade das carteiras médias. Endereços que detêm entre 10 mil e 100 mil tokens não demonstraram sinais de venda, mesmo durante correções recentes. Isso mostra resiliência por parte dos investidores.
Entretanto, nem tudo é alta garantida. O XRP acumula valorização de 470% desde novembro de 2024, o que aumenta o risco de correções. O gráfico semanal mostra um padrão de cunha alargada, com suporte na faixa de US$ 1,60. Se repetir o cenário de 2018, a moeda pode testar a região de US$ 1,27, uma queda de 55% em relação ao preço atual.
Perspectivas do XRP
O XRP caminha para um fechamento trimestral histórico, reacendendo expectativas de uma alta expressiva. O cenário lembra o ciclo explosivo de 2017, mas sinais de sobrecompra e padrões de correção exigem cautela. Para investidores, o próximo trimestre será decisivo para saber se a criptomoeda repete a história ou enfrenta nova fase de ajuste.