Após receber uma liminar determinando a suspensão da emissão de seus tokens GRAM, o Telegram enviou uma carta ao tribunal pedindo esclarecimento dos fatos. A empresa desenvolvedora do app de troca de mensagens, busca saber o que exatamente deve ser feito para cumprir a ordem da SEC.
Na última semana, o Juiz P. Kevin Castel do Distrito Sul de Nova York emitiu uma liminar concluindo que os planos do lançamento do GRAM, “equivalem à distribuição de valores mobiliários, exigindo, portanto, o cumprimento da seção 5”.
Contudo, a empresa réu da sentença ainda espera uma ordem mais detalhada do que pode ou não ser feito. Essas informações serão cruciais para que a empresa possa se preparar para o lançamento da Ton, sua blockchain, e consecutivamente de seus tokens.
Nesta sexta-feira (27), o advogado da empresa, Alexander Drylewsky, enviou uma carta ao juiz pedindo esclarecimentos sobre a sentença. O advogado busca elucidar se a proibição da emissão de sua blockchain e seu token se estende a investidores não americanos. De fato, segundo o documento enviado a Castel, o Telegram afirma que apenas um quarto dos tokens foram vendidos para investidores americanos.
Assim, a empresa afirma que o restante dos tokens foram vendidos a investidores que não estão sujeitos às leis de valores mobiliários dos EUA. A empresa se propôs, inclusive, a tomar medidas para que investidores americanos não recebam GRAMs de outras fontes enquanto honra suas obrigações com os demais.
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“Se o Tribunal exigir, os Réus implementarão salvaguardas para assegurar que compradores que não sejam dos EUA, revendam GRAM a compradores dos EUA no futuro”, diz a carta. Segundo o Telegram, a empresa poderia “[configurar] a carteira digital da TON para impedir a entrada de endereços dos EUA”.