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Mongólia e Irã proíbem a mineração de criptomoedas

Por Jorge Siufi

A Comissão de Desenvolvimento e Reforma da Mongólia Interior (RDC) publicou 8 propostas para limitar e até mesmo erradicar a mineração na província que faz parte da China.

A província da Mongólia segue os passos da China de disseminar informações sobre proibições, que de fato acabaram não acontecendo nas vezes anteriores.

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Ao mesmo tempo, o Irã aprovou a proibição de criptomoedas no país até o mês de setembro.

No Irã o motivo até que é racional, uma vez que durante o verão iraniano o consumo de energia é muito alto e a mineração de criptoativos é um processo que aumenta esta demanda energética.

Tido como supérfluo pelo Governo iraniano, muitas outras atividades que consomem mais energia que a mineração de criptoativos não sofreram quaisquer tipos de restrições no país.

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A problemática está na mineração clandestina no país, que estima-se que consuma 6,5 vezes mais energia que as fazendas de mineração registradas no Irã.

O Irã já está sofrendo com a estiagem e com a falta de energia em certas regiões.

Parte deste problema á agravado pelas sanções americanas contra as usinas nucleares que poderiam prover energia ao país sem sobrecarregar as hidrelétricas.

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O Irã já possui um programa de controle contra a mineração residencial e aplica multas a quem a fizer.

Voltando à Mongólia, a província está arquitetando uma Lei para que qualquer organização, entidade ou indivíduo que use criptoativos seja processado.

Para aqueles que minerarem criptomoedas além das multas terão suas contas bancárias canceladas, além de não poderem comprar passagens aéreas e de trem.

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Nestes dois casos fica claro como e porque os Governos podem agir de certa forma contra as criptomoedas.

No caso do Irã, até é compreeensível a medida diante da situação de calamidade que o país deverá enfrentar ate setembro.

Mesmo assim a atitude é discutível e existem diversos lados deste problema.

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Por outro lado, a Mongólia exalta um mundo que não deveria existir mais; de autoritarismo, cerceamento da liberdade, imposição, e sanções que extrapolam do direito financeiro para os direitos sociais de um indivíduo.

As sanções são amplas e generalizadas.

Vai atacar as fazendas de mineração e usinas de energiaque fornecem terras e recursos aos mineradores.

Vai reforçar a supervisão regulatória de todos os parques industriais, centros de dados e usinas de energia.

Serão retiradas as isenções para todos os centros de dados ou empresas de mineração em nuvem que exploram as criptomoedas.

As empresas de comunicação e de internet que exploram criptomoedas terão sua licença revogada, caso não encerrem as atividades nesta área.

Os cibercafés que usam computadores para minerar criptomoedas serão obrigados a encerrar as operações.

Qualquer pessoa que forneça energia para mineração sem autorização prévia será processada de acordo com a Lei criminal da China.

Processos criminais serão iniciados contra pessoas físicas e jurídicas que utilizarem criptoativos para atividades ilegais e lavagem de dinheiro.

As ações de indivíduos que usam ativos digitais para arrecadar dinheiro devem ser revistas pelas autoridades reguladoras de acordo com as disposições sobre a prevenção da arrecadação ilegal de fundos.

Até pessoas do próprio Governo serão investigadas por supostamente cometerem crimes por reailzarem atividades com criptoativos.

Isto inclui a simples mineração ou compra e venda de criptoativos.

Não por menos, todas estas sanções foram divulgadas pelo Partido Comunista chinês.

Aparentemente a província da Mongólia servirá como terreno de testes para as sanções aplicadas à população.

Quem perde com isso é a própria China, que vê recursos de mineração saírem do país dando de forma ativa assim o potencial da mineração e do uso dos criptoativos a demais países que poderão desenvolver tecnologias à frente do próprio país oriental.

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Redator da Revista Bitnotícias
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