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20 de setembro: Dia internacional do NFT, confira como anda o setor dos tokens não fungíveis

Por Luciano Rodrigues
Foto: DigiToads

O Dia Internacional do NFT, celebrado em 20 de setembro, é um momento especial para destacar a revolução que vem transformando a maneira como a sociedade interage com o universo digital, reconhecendo o impacto significativo no mundo da tecnologia, arte e entretenimento.

Sua jornada teve início em 2017, quando a diretora de tecnologia do Dapper Labs, Dete Shirley, cunhou o termo NFT para se referir aos Tokens Não Fungíveis.

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Um NFT, ou Token Não Fungível, é como um certificado digital que comprova que algo é único na internet, como uma obra de arte ou um ingresso para um evento. Ele usa a tecnologia blockchain para garantir que o dono é único.

Isso equivale a possuir uma edição especial de algo, mas na internet. Mesmo que todos possam ver e compartilhar, só o detentor do NFT é o verdadeiro dono. Por isso, as pessoas gostam de colecionar NFTs, pois são únicos e especiais na internet.

De acordo com pesquisa do CoinMarketCap, uma das mais respeitadas fontes de dados sobre a indústria blockchain e de criptomoedas no mundo, o número global de detentores de NFTs cresceu 12,62% em 2023, atingindo cerca de 4,3 milhões em abril. Esse aumento reflete o crescente interesse e a confiança no potencial dos NFTs como uma nova forma de ativo digital.

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“Ao contrário das criptomoedas convencionais, como o Bitcoin ou o Ethereum, os NFTs possuem características únicas que os tornam distintos e não intercambiáveis. Através da blockchain, cada NFT registra seu histórico de propriedade, garantindo a autenticidade e originalidade do ativo, criando assim um mercado emergente para a economia digital e a cultura de colecionáveis”, disse Guilherme Nazar, diretor-geral da Binance no Brasil.

NFT

A adesão ao universo das criptomoedas e NFTs vem crescendo a cada dia, desde empresas e bancos, a artistas e atletas. O jogador de futebol português Cristiano Ronaldo já lançou duas coleções exclusivas de NFTs em parceria com a Binance.

A segunda celebra seu reinado como o maior artilheiro de todos os tempos, e o lançamento veio acompanhado de um desafio: o atleta enfrentou um teste no detector de mentiras, revelando informações surpreendentes sobre sua vida.

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Artistas também vêm aderindo aos NFTs para agregar valor, se aproximar de seus públicos e gerar receita. A turnê mundial de The Weeknd, integra NFTs de maneiras inovadoras.

Essa iniciativa não apenas eleva a experiência dos fãs, mas também evidencia a versatilidade e o potencial dos NFTs na indústria do entretenimento. Os fãs do artista podem participar de jogos, experiências no metaverso e resgatar NFTs que oferecem a oportunidade de ganhar prêmios exclusivos, como itens autografados.

Um exemplo emblemático do uso de NFTs na área cultural é a obra “Everydays: The First 5000 Days” do artista digital Mike Winkelmann, mais conhecido como Beeple, que foi vendida por um US$ 69 milhões em um leilão virtual da Christie’s, maior casa de leilão do mundo.

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Além disso, até mesmo museus de renome, como o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, começaram a explorar os NFTs como uma forma de preservar e exibir obras de arte digital. Esses são apenas alguns exemplos de como a tecnologia está revolucionando a indústria das artes, abrindo novas possibilidades de criação, distribuição e apreciação artística.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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