Em 2017, mais precisamente dia 17 de dezembro – com muita euforia – vimos o preço do bitcoin chegar na casa de 20 mil dólares. Em algumas exchanges da ásia, o valor ultrapassou a casa dos 22 mil, dólares, formando o Topo Histórico do Bitcoin. Conhecido também por ATH – All Time High.
A história a gente já conhece, mas vamos relembrar:
Desde seu topo histórico, o bitcoin amargou uma queda também histórica.
Brincadeiras a parte, 2018 foi um ano cruel para investidores e entusiastas do criptoativo. Saímos dos tão sonhados 20 mil dólares para os enfraquecidos 3,2 mil dólares em 15 de dezembro.
Hoje, cotado por volta de 3,6 mil dólares. Absurdos 81,32% de queda.
Mas o que o dia 25 de maio de 2020 (aproximadamente) tem a ver com toda essa história?
Simples, – ou nem tanto assim – essa é a data do próximo Halving Block do bitcoin.
Hoje, um bloco minerado na rede bitcoin, gera recompensas de 12,5 bitcoins por bloco. E cada bloco é minerado em média a cada 10 minutos.
E a partir de 25 de maio de 2020, os blocos terão a metade da recompensa. Exatos 6,25 bitcoins.
E é aí que a magia acontece.
Hoje temos uma ‘inflação’ de 1.800 novos bitcoins a cada dia, nos 144 blocos diários aproximadamente. Pode parecer muito, mas inflação anual está em cerca de 3,83%.
No próximo halving, a mineração cai para 900 bitcoins a cada dia. Inflação de 1.80% ao ano.
Teoricamente – é sempre bom lembrar – com a produção de novos bitcoin diminuindo, a inflação diminui e a escassez aumenta.
E isso pode ser benéfico para o preço do criptoativo, a medida que mais pessoas se interessam por esta tecnologia.
É claro que isso não é formula mágica, ou receita de bolo.
Muito menos que precisamos esperar 2020 para que uma nova corrida dos preços aconteça. Mas essa diminuição de novos bitcoins minerados pode ser benéfica para o mercado.
Vale lembrar que hoje, 17,4 milhões de bitcoins já foram minerados e o total máximo de moedas é de 21 milhões.