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4 das maiores empresas cripto do Brasil se unem para lançar stablecoin própria

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

Quatro das maiores empresas de criptomoedas do Brasil, Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest, anunciaram a criação de um consórcio para lançar a BRL1, uma stablecoin pareada ao real. O lançamento tem como objetivo facilitar as transações entre as plataformas das empresas e expandir os casos de uso desse tipo de ativo no mercado global.

A BRL1 será uma stablecoin totalmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro, garantindo segurança e estabilidade para os usuários. Inicialmente, a stablecoin será lançada nas redes Ethereum e Polygon, com uma emissão inicial de R$ 10 milhões.

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Essa parceria entre as quatro gigantes do setor tem como foco promover o desenvolvimento do ecossistema cripto brasileiro, que enfrenta desafios ao integrar novas tecnologias ao sistema financeiro tradicional.

Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin, destacou que a colaboração entre as empresas é essencial para o crescimento do mercado de ativos digitais no Brasil. “Nossa prioridade é desenvolver o mercado de criptoativos no Brasil, e acreditamos que a colaboração é a chave para alcançar esse objetivo”, afirmou Tota.

A união entre Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest busca criar uma solução que melhore a experiência dos clientes, reduzindo o tempo e os custos das transações entre as plataformas.

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Stablecoin

A Cainvest, além de fornecer sua expertise no setor financeiro, também vai garantir a liquidez da stablecoin BRL1 nas exchanges do consórcio. A empresa, reconhecida como a maior provedora de liquidez para o mercado institucional de criptomoedas no Brasil, aposta na BRL1 para melhorar a infraestrutura cripto do país. Charles Aboulafia, CEO da Cainvest, reforçou que a criação da stablecoin representa um avanço importante na evolução do mercado brasileiro. “Estamos totalmente comprometidos em desenvolver a infraestrutura necessária para o mercado cripto brasileiro, e a criação desta stablecoin é um passo importante nessa jornada”, disse Aboulafia.

A expectativa do consórcio é alcançar um volume de R$ 100 milhões em BRL1 emitidos dentro de um ano, abrindo novas possibilidades no mercado cripto. A stablecoin também deve colaborar com iniciativas como o Drex, o real digital em desenvolvimento pelo Banco Central do Brasil.

Ricardo Dantas, CEO da Foxbit, destacou o papel crucial da BRL1 na redução das barreiras entre o ecossistema cripto e o sistema financeiro tradicional. “Essa stablecoin tem o potencial de ser o principal catalisador e redutor de fricções no mercado cripto brasileiro”, afirmou Dantas.

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O projeto contará com a tecnologia da Fireblocks, que proverá a infraestrutura de segurança para a tokenização e custódia da BRL1. “Estamos orgulhosos de apoiar a criação do BRL1, fornecendo a infraestrutura segura para essa stablecoin”, disse Michael Shaulov, CEO da Fireblocks.

Com a criação da BRL1, o Brasil dá um passo importante na consolidação do mercado de ativos digitais, promovendo maior confiança e inovação. A nova stablecoin deve contribuir para uma experiência mais fluida no mercado cripto e ajudar a impulsionar o uso de stablecoins em transações locais e internacionais.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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