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80% dos brasileiros s acreditam que blockchain impactará alguma área de sua vida

Por Luciano Rodrigues

Um novo relatório revelou que as criptomoedas e a tecnologia blockchain estão ganhando popularidade e confiança entre os brasileiros, com a população reconhecendo cada vez mais o potencial de retorno de investimento, inclusão financeira e mobilidade financeira global.

Encomendado pela Sherlock Communications, o relatório destaca os principais aspectos do cenário do blockchain em 21 países, incluindo uma pesquisa exclusiva com 3.500 pessoas sobre o panorama das criptomoedas e do blockchain em seis países da América Latina: Brasil, México, Argentina, Colômbia, Peru e Chile.

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A pesquisa revelou que, à medida que o cenário regulatório começa a se modificar, as autoridades têm trabalhado para desenvolver Moedas Digitais do Banco Central (CBDCs), e os players institucionais têm conseguido entrar no ecossistema de forma significativa.

De fato, 2022 foi o ano em que bancos, fintechs, bolsas centralizadas e fundos de hedge criaram interfaces aprimoradas e iniciaram o processo de facilitar a adoção de criptomoedas de várias maneiras diferentes.

Blockchain

“O ecossistema de criptomoedas está em constante mudança e, desta vez, há dois aspectos principais a serem considerados ao ler o relatório de 2023: estamos em um mercado em baixa e enfrentando muita pressão regulatória. Desde o colapso da stablecoin Terra Luna e a fraude na bolsa de criptomoedas FTX, os órgãos reguladores de todo o mundo (especialmente nos EUA) estão observando o setor de perto, tomando medidas para proteger os investidores e seus mercados domésticos.”, destaca Luiz Hadad, pesquisador líder de blockchain da Sherlock Communications.

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36% dos brasileiros entrevistados consideram as criptomoedas um investimento seguro. Além disso, é a população mais confiante entre os latino-americanos de que o país está se modernizando em relação à pauta, com a porcentagem de respondentes que acreditavam que o Brasil estava atrasado caindo de 37% em 2020 para 27%.

A demanda por plataformas de criptomoedas seguras e confiáveis está em alta e os brasileiros são os mais exigentes neste quesito. A taxa dessa demanda aumentou de 39% em 2021 para 46%, porcentagem acima da média latino-americana de 47%. Além disso, 35% sugerem que as plataformas de investimento deveriam ser mais intuitivas, exigindo menos habilidades técnicas.

Enquanto isso, conforme os governos se movimentam para introduzir normas regulatórias para o setor, os investidores em potencial estão atentos com o número de pessoas que espera por uma regulamentação melhor antes de investir.

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No Brasil, 18% dos entrevistados disseram que estão aguardando uma regulação antes de investir em criptomoedas no próximo ano. Caso o setor fosse devidamente regulamentado, as chances de investirem em criptomoedas aumentariam em 35%.

Sobre os motivos que levam as pessoas a investir em criptomoedas, apesar da inflação, o investimento como meio de proteção à instabilidade financeira é apenas o quarto motivador, citado por 32% dos brasileiros entrevistados. O incentivo principal é a complementação da renda, com quatro em cada dez (42%) buscando essa realização.

Outras descobertas importantes:

  • A falta de recursos financeiros continua sendo uma barreira ao investimento, com 30% dos entrevistados brasileiros alegando como sendo o motivo para não investir em criptomoedas.
  • A imprensa tradicional é o meio mais escolhido para aprender sobre blockchain e criptomoedas, sendo a escolha de 48% dos entrevistados.
  • Já 36% dos entrevistados brasileiros afirmaram que os influenciadores digitais foram o meio pelo qual mais ouviram falar sobre criptomoedas nos últimos 12 meses, enquanto outros 31% citaram anúncios na TV e nas redes sociais como sua principal fonte.
  • Apenas 14% dos entrevistados brasileiros afirmaram que atualmente estão investindo em criptomoedas.
  • 25% dos entrevistados acreditam que o uso generalizado de criptomoedas ocorrerá em um futuro próximo.
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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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