A China voltou a minerar BTC em grande escala burlando a proibição no país

A China voltou ao segundo posto do ranking de países com maior potencial de hash de mineração de bitcoin (BTC), mesmo sob dura legislação que proibiu a prática no país em 2021.

Como a indústria cripto voltou a se desenvolver na China é que é a questão.

Se reerguendo clandestinamente

Em outubro de 2019 a China dominava praticamente 75% de toda a mineração de BTC do mundo, e era seguida pela Rússia e Estados Unidos com cerca de 5% cada.

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Desde então este percentual veio caindo, e em maio de 2021, mês ao qual a China baniu a mineração de criptomoedas, essa dominância se mantinha na casa dos 44%.

Em julho e agosto do ano passado a China teve participação zero na mineração de criptomoedas, mas deste então o país está se reerguendo neste mercado.

O que parecia ser um banimento real e definitivo do mercado de mineração no país apenas se mostrou mais uma tentativa em vão do governo chinês.

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Dados da Universidade de Cambridge do Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI) mostraram que o ano de 2021 terminou com a China no segundo lugar em taxa total de hash de mineração ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Em janeiro de 2022 os Estados Unidos se mantinha como o líder da mineração de Bitcoin representando 37,8% do mercado.

Logo atrás vinham a China (21,1%), Cazaquistão (13,2%), Canadá (6,4%) e Rússia (4,6%).

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Gráfico em porcentagem – CBECI
Gráfico em hashrate absoluto – CBECI
Mineração subterrânea

De acordo com o Cambridge Centre for Alternative Finance (CCAF), esse crescimento “sugere fortemente que uma significativa atividade de mineração subterrânea se formou no país, o que confirma empiricamente o que os especialistas do setor vêm assumindo há muito tempo”.

Continuando, disse que “o acesso à eletricidade fora da rede e operações de pequena escala geograficamente dispersas estão entre os principais meios usados ​​pelos mineradores subterrâneos para ocultar suas operações das autoridades e contornar a proibição”.

Os mineradores chineses estão conseguindo burlar a proibição ocultando sua localização com redes privadas virtuais (VPN) ou outros serviços de proxy.

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E segundo a CCFA, esta porcentagem esta se mantendo porque com o passar do tempo os mineradores subterrâneos chineses ficaram mais confiantes com a proteção oferecida pelos serviços de proxy locais para cobrir seus rastros.

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Redator da Revista Bitnotícias
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