A insolvência da FTX vai expor diversos investidores que acreditaram de forma cega na empresa de Sam Bankman-Fried.
É na maré baixa que vemos quem está nadando pelado
Tem celebridades, empresas de negócios e investimentos, bancos privados, jogo de gamefi, equipe de Fórmula 1, de e-sports, de futebol, de basquete, enfim, são diversas as parcerias e investimentos que a FTX fez e recebeu mundo a fora.
E assim como ocorreu no colapso do protocolo Terra LUNA, agora os investidores e patrocinados pela FTX terão que se virar com a possível quebra da exchange.
Mais um desses investidores apareceu hoje, e reportou ter ativos na exchange FTX.
Trata-se da CoinShares, uma grande empresa de investimentos, que esclareceu que possui cerca de 190 bitcoins (BTC), 1.000 ethers (ETH), cerca de US$ 25,9 milhões em stablecoins USDC, e outros criptoativos que contabilizam cerca de US$ 110.000.
A CoinShares disse que já solicitou a retirada desses fundos, mas que as transações ainda estão pendentes de processamento.
A empresa fez o anúncio para tranquilizar os clientes e investidores, e disse que não há com o que se preocuparem, pois a CoinShares possui um estado financeiro atual estável.
Assim como também disseram que a empresa não tem outra relação de investimentos com as empresas Alameda Research ou FTX.
“Por uma questão de transparência, decidimos divulgar nossa posição atual no FTX. Para proteger a nós mesmos e a nossos clientes, reduzimos substancialmente nossa vinculação a essa troca de criptomoedas em resposta ao aumento da volatilidade e incerteza. A saúde financeira da Coinshares continua forte”, disse o CEO Jean Marie Mognetti.
Aos poucos as empresas que possuem fundos travados na exchange ou que perderam dinheiro com o token FTT aparecerão.
A empresa de capital de risco, Sequoia Capital, foi uma das que já anunciou que sofreu perdas com a crise financeira e de falta de liquidez da FTX.
Segundo informações, a empresa acumula US$ 213,5 milhões em prejuízos.
