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A falta de segurança nas DEX está fazendo com que investidores de criptoativos prefiram os serviços centralizados

Por Jorge Siufi

A relativa falta de segurança está fazendo com investidores adiram a serviços de renda passiva em exchanges centralizadas (CEX), o que está diminuindo o volume financeiro nas exchanges descentralizadas (DEX).

CEX ou DEX?

De acordo com informações provenientes da empresa analítica, Chainalysis, está havendo um aumento da popularidade dos serviços de finanças centralizadas (CeFi), em detrimento aos serviços de finanças descentralizadas (DeFi).

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De acordo com a empresa, o motivo está na segurança, uma vez que é crescente o número de ataques hackers às plataformas de DeFi.

O estudo conduzido junto à exchange Bitfinex mostrou que diferente das DEX, cada vez menos as CEX sofrem ataques hackers.

De acordo com a publicação no blog da Bitfinex, “o número de roubos e o valor total roubado de exchanges centralizadas caiu cerca de 58%, de US$ 972 milhões em seu pico em 2018 para US$ 413 milhões no ano passado. Até agora, em 2022, US$ 80 milhões foram roubados de exchanges centralizadas. Isso contrasta com o DeFi, que agora responde por 97% das perdas por roubo, chegando a US$ 2,8 bilhões em 2022”.

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A Bitfinex associou estes números às implementações de segurança que as CEX têm oferecido, diferentemente das DEX.

“Muitas trocas centralizadas estão em conformidade com padrões de sistemas operacionais seguros cada vez mais rigorosos e verificações auditadas de sistemas de segurança de terceiros”, disse a Bitfinex.

Continuando, disse que “os sistemas de segurança implementados incluem autenticação de dois fatores (2FA), proteção distribuída de negação de serviço (DDoS) juntamente com testes regulares de sistemas para proteção contra possíveis vulnerabilidades”.

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Por fim, também lembrou do “firewalls e sistemas de detecção de intrusos” que são oferecidos pelas CEX.

De acordo com Kim Grauer, diretor de pesquisa da Chainalysis, “os maus atores geralmente procuram explorar as tecnologias mais recentes, e embora as exchanges centralizadas de criptomoedas fossem os principais alvos dos hackers nos primeiros dias da criptomoeda, muitos desses serviços passaram anos investindo em segurança e conformidade”.

Para Grauer, isso levou a ataques menos bem-sucedidos às CEX, o que não acontece às DEX.

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De acordo com a Chainalysis, o número de ataques hackers cresce ano após ano, e este ano as pontes ou bridges estão sendo o maior alvo dos hackers.

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Redator da Revista Bitnotícias
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