Após quatro altas consecutivas no fator de dificuldade de mineração do bitcoin, a rede registrou queda da dificuldade impossibilitando nova quebra de topo histórico.
Continua muito segura
De acordo com dados da CoinWarz, a dificuldade da rede Bitcoin caiu nesta quinta-feira (28).
Os dados on-chain mostram que a dificuldade de mineração da rede foi reduzida para 31,36 trilhões.
A dificuldade de mineração do bitcoin estava registrando valores crescentes desde 22 de julho, portanto estava se mantendo em elevação por mais de dois meses, período ao qual inclusive registrou seu topo histórico.
A redução atual foi de cerca de 2,3%, o que não compromete em nada a segurança da rede, até porque o nível de dificuldade está próxima de seus valores máximos.
O topo histórico foi registrado agora no mês de setembro, em 32,04 T/hashs.
Já a taxa de hash da rede continua abaixo do topo histórico, em cerca de -17%, na casa dos 241 exahashs por segundo (EH/s).
Mas a taxa continua muito alta, o que é bom para rede, e que de certa forma tem relação com as quedas de preço da criptomoeda em situações específicas.
De tempos em tempos os mineradores agem sobre a taxa de hash da rede para tornar a mineração mais atrativa, ou minimizar custos com a atividade em períodos não favoráveis à mineração.
Recentemente uma pesquisa realizada pela Cambridge Center for Alternative Finance (CCAF), mostrou que os combustíveis fósseis representam pouco mais de 62% da energia utilizada pela mineração de criptomoedas.
Cerca de 26% é proveniente de energias renováveis e outros pouco mais de 11% são provenientes de energias nucleares.