Acordo entre China e EUA pode abrir novos mercados africanos sem tarifas

Acordo entre China e EUA pode abrir novos mercados africanos sem tarifas
  • Acordo China-EUA impulsiona exportações africanas sem tarifas
  • Parceria comercial abre novos mercados para países africanos
  • Tarifa zero fortalece relações entre China e África e reduz déficit

O governo chinês anunciou um plano para eliminar todas as tarifas sobre produtos africanos. A medida vai expandir o acordo de 2024, que já havia zerado impostos para 33 países africanos “menos desenvolvidos“. Ainda assim, Pequim não informou quando essa mudança entrará em vigor.

A China mantém-se o maior parceiro comercial da África há quinze anos. No ano passado, exportou US$ 173 bilhões para o continente, enquanto importou US$ 109 bilhões. Isso gerou um déficit de US$ 64 bilhões para a África.

Novos mercados africanos sob tarifa zero

Alguns dos maiores parceiros comerciais da China na África, como África do Sul e Nigéria, integrarão a nova lista de isenção. Por outro lado, Eswatini ficou de fora por reconhecer Taiwan como país independente.

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Com isso, o comércio entre China e África tende a ganhar impulso, especialmente em economias de renda média que antes pagavam tarifas.

O cancelamento de impostos vai melhorar o acesso desses países ao mercado chinês. Além disso, analistas afirmam que esta política pode reduzir o déficit africano, elevando as exportações de produtos manufaturados e agrícolas.

Acordo EUA-China reacende comércio africano

O plano tarifário surgiu no mesmo contexto do acordo entre EUA e China, anunciado após reunião em Londres. Donald Trump e Xi Jinping firmaram um entendimento para cortar tarifas e restabelecer o comércio. O acordo prevê redução dos impostos sobre importações chinesas (para os EUA) e permite o retorno do fornecimento de terras raras por seis meses.

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Os EUA suspenderam a aplicação de tarifas elevadas até julho, mas tendem a prorrogar essa suspensão para países que negociem “de boa-fé”, segundo o Secretário do Tesouro Scott Bessent.. A estratégia visa evitar perturbações e garantir espaço para o AfCFTA e outras parcerias africanas.

Em 2024, os EUA compraram US$ 39,5 bilhões em produtos africanos, beneficiados pela Lei de Crescimento e Oportunidades para a África (AGOA), que elimina tarifas. Tomar novas tarifas dos EUA pode ameaçar esse fluxo. O acordo entre China e EUA reacendeu o comércio global, possibilitando concorrência saudável em mercados africanos.

A China firmou o compromisso e mantém sua palavra, declarou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores .

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Trump também se manifestou satisfeito no Truth Social: “Nosso acordo com a China está fechado, sujeito à aprovação final do presidente Xi e minha”. Após o telefonema entre Trump e Xi, o impasse começou a se dissolver, retomando o comércio e abrindo mercados para países africanos.

A África poderá, enfim, explorar essa brecha para crescer. A expansão para tarifa zero promete acelerar exportações, diversificar parcerias e reduzir o déficit. O momento exige clareza sobre datas e políticas, mas a cooperação renovada entre China e EUA abre um novo capítulo para o desenvolvimento africano.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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