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Advogado do Grupo Bitcoin diz que a empresa não tem prazo para pagar seus clientes

Por Bruna Grybogi

Ontem (26), o Jornal da Globo, divulgou uma reportagem sobre o processo do Grupo Bitcoin. A corretora paranaense é acusada de aplicar golpe nos investidores de criptomoedas e os clientes seguem sem conseguir resgatar dinheiro aplicado.

William Muci Neto, cliente da exchange, investiu quase R$ 100 mil no mês e não consegue tirar o que investiu, nem seu lucro. O site da empresa diz que o usuário está temporariamente impossibilitado de fazer retiradas.

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Grupo Banco Bitcoin

A empresa afirma que foi alvo de ação criminosa e, devido a situação,  suspendeu as transações e retiradas através do site da empresa. O GBB alega que teve R$ 50 milhões de prejuízo.

O diretor jurídico da empresa, Jorge Luiz Nazario, alega que um grupo de 35 clientes teria se aproveitado de uma brecha no sistema para duplicar lucros e promover saques fora das regras. Ele não sabe dizer quanto os clientes poderão receber o dinheiro de volta.

“Tem como haver esta disponibilidade, mas tem que ser na medida da conclusão do relatório da auditagem. A partir do momento que tiver está conclusão, vai ser liberado e os clientes vão ser honrados o compromisso assumido pelo Bitcoin Banco.”, afirmou o advogado.

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A Polícia Civil do Paraná diz que as investigações correm sob sigilo. No estado, há pelo menos 100 ações na esfera civil de pessoas que alegam não conseguir de volta o dinheiro que aplicaram e nem os lucros que obtiveram com a comercialização das criptomoedas.

O processo e a determinação da Justiça 

A NegocieCoins, BatExchange e Tem BTC, exchanges que fazem parte do Grupo Bitcoin, estão com saques travados desde maio de 2019. O Grupo Bitcoin alegou ter sofrido uma fraude de R$ 50 milhões e este foi o motivo dos sites das empresas entrarem em manutenção por tempo indeterminado.

A Justiça do Paraná pediu o bloqueio de mais de R$ 6 milhões das contas do GBB, mas encontrou menos de R$ 130 mil. Os prejuízos estão calculados em mais de R$ 200 milhões.

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A Justiça determinou o bloqueio de bens pessoais e também reteve o passaporte do Cláudio Oliveira, fundador do GBB.

Na última terça-feira (20), a Polícia Militar cumpriu o mandado de busca e apreensão na sede do Bitcoin Banco

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