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Apesar da queda em setembro, o mercado cripto ainda continua em alta

Pixabay

O mês de agosto trouxe boas altas ao mercado de criptomoedas, principalmente puxado pelo Hype das finanças descentralizadas (DeFis).

O sentimento de alta do mercado cripto parecia que seguiria adiante, entretanto, este movimento não se manteve agora no mês de setembro que fecha as candles mensais da maioria das criptomoedas em baixa.

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Segundo o relatório da CoinMetrics, durante o mês de setembro aproximadamente 93% das 250 principais criptomoedas do mercado apresentaram queda.

As Top10 do mercado não ficaram fora disto, mas a queda generalizada teve algumas exceções, caso do BNB que valorizou +25%, ou dos modestos +3% do BSV.

Bitcoin (BTC)-7,7%XRP-13%
Bitcoin Cash (BCH)-16%Polkadot (DOT)-31%
Bitcoin SV (BSV)+3%LINK-36%
Binance Coin (BNB)+25%Ethereum (ETH)-17%

Mas o declínio dos preços teve como calcanhar de Aquiles os tokens, protocolos, e demais associados às DeFis.

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As quedas mais expressivas foram marcadas por LINK, ETH e DOT, mas também teve CurveDAO -78%, Compound -45%, YFI -38%, e Aave -29%.

Especialistas no geral sugerem que esta é apenas uma correção ou retração do mercado que continuará em alta devido a diversas situações mundiais.

Os pontos que sugerem a manutenção da alta são as regulamentações governamentais que deverão trazer a inclusão econômica ao mundo cripto; o crescimento das DEX e o leque de possibilidades de investimentos descentralizados; a escassez das criptomoedas versus a impressão desenfreada das moedas FIAT; e a entrada de dinheiro institucional no meio das blockchains e nos investimentos com criptomoedas.

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Enquanto todos estão pensando sobre o que está acontecendo no mercado hoje, ontem ou neste mês, você só precisa abstrair e olhar para gráficos de longo prazo

E a tendência é óbvia: o mercado está em alta

CoinMetrics

Ainda está um pouco distante a ideia do Bitcoin ser uma reserva de valor devido ao seu altíssimo grau de volatilidade, mas a visão é que a longo prazo o Bitcoin se torne realmente o ouro digital.

Para isso o mercado criptográfico precisará de massificação, e que vários trilhões de dinheiro FIAT em geral sejam destinados a este tipo de investimento.

Algumas barreiras legislativas que poderiam retardar um pouco este processo vêm sucumbindo, uma vez que as evoluções institucionais e governamentais no segmento dos ativos digitais ganharam mais espaço com a pandemia.

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Haja visto o crescente mercado das stablecoins que estão guardando cada vez mais dólares e demais ativos nos Bancos, digitalizando-os em criptomoedas estáveis a certo contragosto dos Governos.

O tão questionado Tether (USDT) encabeça a lista com seus mais de US$15 bilhões de dólares emitidos em criptomoedas.

No total, as stablecoins já representam mais de US$20 bilhões do mercado cripto, o que equivale a aproximados 5,8% do total de capitalização de mercado.

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Apesar do otimismo do mercado, vale lembrar que os meses de outubro e novembro dos últimos dois anos não foram nada bons para as criptomoedas.

Em média, o BTC desvalorizou -17,2% nesses meses; o ETH -15,5%; e o XRP -14,5%.

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Redator da Revista Bitnotícias
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