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Argentina impõe controle sobre moeda e Bitcoin torna-se uma alternativa

Por Bruna Grybogi

Com a crise financeira que a Argentina enfrenta, o governo instaurou uma medida de controle de capital, limitando a compra de US$ 10 mil por mês por cidadão.

A medida tomada vem logo depois do governo despejar US$ 3 bilhões na economia para segurar a desvalorização do peso frente ao dólar. A situação abriu um sinal verde para o Bitcoin no país sul-americano.

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Argentina novamente em crise

Após as prévias da eleição presidencial argentina, onde o atual presidente de direita, Mauricio Macri, foi derrotado pelo candidato de esquerda, Alberto Fernandez, o país vive uma onde de demandada de capital.

A bolsa de valores argentina, logo após o resultado, chegou a cair 37%. O país pediu moratória ao FMI e o banco central teve de despejar US$ 3 bilhões de suas reservas na economia para segurar a forte deflação que vinha ocorrendo. 

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Na atual conjuntura, o governo de Macri deve chegar ao fim em outubro, o que poderá acarretar em uma desvalorização ainda maior do peso frente ao dólar.

A situação tem se agravado e após medidas para conter a situação, o governo anunciou, nesta semana, que pretende implementar um controle de capital no país. Macri anunciou que irá limitar a compra de dólares por cidadãos argentinos em US$ 10 mil por mês.

No entanto, caso de fato ocorra, a situação poderia melhorar as condições e favorecer a compra de Bitcoins no país.

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Bitcoin como alternativa

O Estado como controlador das moedas pode tomar inúmeras medidas que afetam o seus valores, sejam por motivos políticos, econômicos ou mesmo por capricho de um determinado político.

Na Argentina, a situação não tem se mostrado diferente, e com o controle de capital, o Estado vem demonstrando, mais uma vez, à população que a sua capacidade de gerir é limitada e trazendo uma onda de desconfiança ao país.

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O Bitcoin, nesse aspecto, por ser uma moeda descentralizada de governos, mostra-se uma alternativa para fugir da inflação e das incertezas do atual e/ou novo governo. Essa alternativa pode vir de encontro com o povo que não vê mais no peso uma garantia de compra. 

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