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Reunião da Atlas Quantum com investidores apresenta plano de recuperação de até 7 anos

Por Marcos Gonzalez

Ontem (12), Rodrigo Marques, CEO do Atlas Quantum, se reuniu com a Comissão de Investidores da Atlas para atualizar os clientes sobre os planos para o futuro da empresa. De acordo com informações não oficializadas pela empresa, a partir do próximo mês, a Atlas Quantum pretende dar início ao plano de renovação corporativa, adequando a estrutura organizacional da empresa.

Na reunião que ocorreu em forma de bate-papo comandada por dois representantes da Comissão, foi apresentada a real situação do quadro de funcionários. Segundo Marques, a empresa teve que reduzir sua equipe em 20 vezes, tendo que demitir cerca de 100 funcionários no último mês. Hoje, a Atlas Quantum conta com um time de apenas 60 funcionários, destes 12 são desenvolvedores, e apenas uma pessoa para atendimento via chat.

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O plano de recuperação da empresa, apelidado pelo CEO de Projeto Fênix, deve ser apresentado ao público em janeiro de 2020. O projeto consiste na criação de uma nova operação de holding da Atlas, ainda sem local definido, que será usada para a reconstrução para pagamentos de saques em aberto dos clientes. Conforme informado, a expectativa do projeto é usar de novas estratégias de investimento que já estão sendo testadas em menor escala. Além disso, a entrada de novos investidores é fundamental para a consolidação do novo modelo apresentado, pois a empresa irá trabalhar de forma independente ao passivo preso nas exchanges internacionais.

Rodrigo Marques ainda comentou sobre a nova modalidade de investimento da nova plataforma, ainda a ser apresentada, afirmando que parte do capital investido será utilizado no caixa da empresa, parte será mantido em cold wallets para minimizar futuros problemas parecido com os quais a Atlas enfrenta hoje, e uma menor parte, uma porcentagem entre
10% a 30%, será exposta no mercado. Além disso, saques em reais continuam bloqueados e não foram apresentados datas para que o serviço retorne.

O CEO informou aos clientes, que em uma projeção muito conservadora e pessimista, o plano levará no máximo sete anos para reconstituição do capital da empresa, sem considerar os saldos bloqueados nas exchanges. Sobre os saldos bloqueados, a empresa está trabalhando de forma sigilosa junto ao sua equipe jurídica, e para não comprometer suas negociações com as exchanges não pode divulgar nenhuma informação.

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Outros pontos foram abordados na reunião de ontem, Marques se comprometeu em desenvolver uma plataforma mais transparente, que segundo ele deverá contar com uma API pública auditável, onde os clientes poderão acompanhar a arbitragem. Além disso, o CEO afirmou que estão em contato com a CVM e podem se tornar a primeira empresa de criptomoedas homologada junto ao órgão.

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