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Banco Central do Brasil declara fim de aplicativos de bancos e aponta a ascessão do Open Finance

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

Num cenário onde a tecnologia transforma o modo como lidamos com o dinheiro, a visão de um futuro sem aplicativos bancários parece cada vez mais tangível. A ascensão do open finance delineia uma nova era para o Brasil, onde os agregadores financeiros ganham destaque como facilitadores na gestão financeira dos usuários.

Ligia Novazzi, COO e Sócia da Teros, mergulha nesse tema em uma entrevista exclusiva, compartilhando suas ideias sobre a transição iminente para esse novo paradigma financeiro.

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Bitnotícias (BIT):  Ligia, você menciona que o futuro dos aplicativos bancários está prestes a mudar drasticamente. Como você enxerga essa transição para os agregadores financeiros?

Ligia Novazzi (LN): A transição para os agregadores financeiros representa uma mudança significativa na forma como lidamos com nossas finanças. Esses agregadores permitem uma visão holística e simplificada das informações financeiras, reunindo dados de diferentes instituições em um único lugar. Isso facilita a comparação de serviços e produtos oferecidos por bancos, cartões de crédito, investimentos e outras contas.

BIT: Quais são os principais benefícios que o Open Finance trará para os consumidores?

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LN: O Open Finance vai possibilitar aos consumidores acessar todas as suas contas bancárias de forma integrada, oferecendo a oportunidade de comparar taxas de juros, produtos financeiros e até mesmo escolher o banco para custódia de investimentos, tudo em questão de segundos. Isso aumentará a competição entre as instituições financeiras, incentivando a melhoria na qualidade dos serviços oferecidos aos usuários.

Open Finance

BIT: Quais foram os principais desafios enfrentados para concretizar essa mudança no sistema financeiro?

LN: Houve desafios significativos, especialmente no convencimento dos grandes bancos sobre a redistribuição de participação no mercado. Além disso, questões de segurança e padronização dos dados foram essenciais para garantir o acesso equitativo das instituições menores. A definição de governança foi outro ponto crucial, onde o Banco Central desempenhou um papel mediador para evitar concentração de controle.

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BIT: Como você vê o papel do Banco Central nesse contexto de transição para o Open Finance?

LN: O Banco Central desempenha um papel fundamental nesse contexto. Ele não apenas regulamenta e estabelece as diretrizes para garantir a segurança e a padronização dos dados, mas também pressiona os bancos para melhorar a qualidade das informações disponibilizadas. Isso é essencial para garantir uma competição justa e beneficiar os consumidores.

BIT: Qual é a perspectiva para os consumidores diante desse avanço?

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LN: Os consumidores estão prestes a ter acesso a uma gama mais ampla de opções e serviços financeiros de qualidade, à medida que as instituições se esforçam para competir de forma mais eficaz. Isso significa que teremos uma melhoria na oferta de produtos financeiros e inovações, beneficiando diretamente os usuários.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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