Publicidade

Banco Central, UFRJ, Polkadot e Ripple se unem para aprofundar pesquisas sobre entre blockchains no DREX

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

A Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) anunciou parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Polkadot e a Ripple para aprofundar pesquisas em busca de soluções para a interoperabilidade entre redes blockchain e o DREX (moeda digital brasileira) junto ao Banco Central do Brasil.

As pesquisas serão realizadas por meio do programa LIFT Learning, iniciativa conjunta do Banco Central (BC) e da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac).

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O LIFT Learning é um laboratório virtual que une bancos, instituições de pagamento, fintechs e empresas de tecnologia financeira a instituições de ensino superior para o desenvolvimento de soluções inovadoras que beneficiem o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a população.

“O LIFT Learning busca sempre trabalhar em soluções de base. A interoperabilidade entre blockchains é um problema que vai demandar muito esforço e durante o programa nós vamos avançar na discussão desse importante tema”, reforça Fábio Araújo, do Banco Central.

O projeto busca desenvolver uma solução tecnológica que permita transações entre diferentes redes blockchain ao mesmo tempo em que mantém a segurança, o que irá facilitar o fluxo de informações e recursos entre o DREX e outras plataformas. A interoperabilidade de blockchains é um tema crucial para o desenvolvimento do SFN, pois permitirá a integração de diferentes sistemas e a criação de novos produtos e serviços.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Drex

A Polkadot se destaca por sua interoperabilidade, ou seja, a capacidade de fazer com que diferentes blockchains se comuniquem entre si. Durante o programa, vai explorar o conhecimento da empresa em soluções de interoperabilidade para pensar em soluções que atendam às necessidades do projeto DREX e que contribuam para a integração de diferentes sistemas e a criação de novos produtos e serviços. Vale ressaltar que a comunicação entre blockchains normalmente é complexa, exigindo soluções inovadoras como a proposta neste projeto.

“A Polkadot está entusiasmada em colaborar com o Banco Central e a UFRJ neste projeto. O Brasil é referência para o mundo na promoção de tecnologias para o sistema financeiro.”, disse Luis Dal Porto, um dos membros do time de desenvolvimento de negócios da Polkadot no Brasil. “Acreditamos que a interoperabilidade de blockchain é fundamental para o futuro das finanças e estamos comprometidos em trazer soluções que beneficiem a população brasileira.”

Já a Ripple, traz mais de uma década de experiência com foco em casos reais e preenchendo a lacuna entre as finanças tradicionais e o blockchain. Ripple é um contribuidor chave para o XRP Ledger, uma blockchain descentralizada de camada 1 construída para negócios. A visão da Ripple é permitir um mundo onde o valor se mova tão facilmente quanto a informação na Internet. Um elemento crítico para dar vida a esta realidade é ser capaz de transferir valor sem problemas entre sistemas através de uma experiência digitalmente nativa que torne a forma de comprar, emprestar, vender, investir e enviar dinheiro em todo o mundo mais transparente, eficiente e segura.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Na Ripple, sempre acreditamos em um mundo multichain e no poder do uso do blockchain para melhorar o cenário financeiro atual para consumidores e empresas. A colaboração com o Banco Central e a UFRJ neste projeto é um exemplo positivo de colaboração privada e pública para trazer com segurança novas tecnologias financeiras ao mercado no Brasil.” disse Silvio Pegado, Managing Director LATAM na Ripple.

O projeto LIFT Learning terá duração de 12 meses e contará com a participação de pesquisadores da UFRJ. A Polkadot e a Ripple fornecerão suporte técnico e são patrocinadoras do programa.

Compartilhe este artigo
Siga:
Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
Sair da versão mobile