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Banco Maré pretende desenvolver nova bolsa de valores brasileira

Por Bruna Grybogi

O Banco Maré está desenvolvendo uma nova bolsa de valores brasileira voltada para financiamento de projetos sociais e startups de impacto ambiental, conforme noticiado pela InfoMoney. Contudo, a proposta da nova bolsa, a (bvm:)12, ainda deverá ser aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

De acordo com o projeto, a (bvm:)12 possui todos os requisitos pelo novo sandbox da autarquia. Além disso, mesmo antes da aprovação, a (bvm:)12 já conta com 12 empresas que podem ter ações listadas na plataforma. Dentre as instituições interessadas na nova listagem estão empresas brasileiras e de outros nacionalidades, como africanas, indianas e colombianas. 

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Assim, a nova bolsa proposta pelo Banco Maré pretende democratizar o acesso de investidores e startups à bolsa de valores. Para Eduardo Baumel, o projeto tem potencial para criar oportunidades de trabalho na própria favela. De fato, o Banco Maré é um banco social, com sede na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro.

Além disso, os criadores do projeto querem fomentar o mercado de empresas com impacto social e ou ambiental. Em entrevista ao InfoMoney, Alexander Albuquerque comentou sobre os desafios enfrentados por esse nicho. “Nós sabemos o quão difícil é para uma startup de impacto social se capitalizar. Isso é algo muito mais fácil no exterior, onde há uma preocupação muito maior com sustentabilidade”.

Contudo, o atual cenário econômico tem mostrado que os brasileiros estão se interessando mais sobre investimentos na bolsa de valores. A B3, principal bolsa do país, possuía no início de 2019 apenas 800 mil clientes. Entretanto, esse número saltou 250% após 18 meses. No final de julho, a bolsa já contava com mais de 2,8 milhões de usuários. 

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