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Bank for International Settlements aponta que CBDCs tem potencial para diminuir a desigualdade social

O Bank for International Settlements (BIS), uma organização composta por 60 dos principais bancos centrais do mundo, divulgou um novo relatório, hoje (24), abordando os principais impactos da pandemia de COVID-19 na economia, revelando os pontos fortes e fracos dos sistemas financeiros atuais.

De acordo com o relatório, um dos principais impactos da pandemia foi o declínio do pagamento em espécie, devido a preocupação da transmissão do vírus. Além disso, a incerteza econômica levou as pessoas a guardarem dinheiro, contribuindo para a baixa circulação do papel moeda. 

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Contudo, paralelamente, a quarentena imposta por diversos governos, que levaram ao fechamento de diversos lojas físicas, contribuíram para o aumento do comércio eletrônico. De fato, os pagamentos digitais permitiram que as atividades econômicas continuassem, apesar de todas as medidas restritivas.

Entretanto, a crise escancarou e acentuou a desigualdade social pré-existente da população desbancarizada. “A crise ampliou as demandas por maior acesso a pagamentos digitais por grupos vulneráveis ​​e por serviços de pagamento mais inclusivos e de menor custo”.

Assim, o relatório observa que a emissão de CBDCs “pode ​​significar uma mudança radical” neste sentido. “A emissão de CBDC não é tanto uma reação às criptomoedas e às propostas de ‘stablecoin’ do setor privado, mas um esforço tecnológico focado dos bancos centrais para perseguir vários objetivos de políticas públicas ao mesmo tempo”.

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O BIS defende o desenvolvimento e a implementação de um CBDC para oferecer um “novo meio de pagamento digital seguro, confiável e amplamente acessível”. Desta forma, a instituição instruiu a uma maior cooperação internacional para garantir que mudanças futuras nos pagamentos globais sejam mais inclusivas e eficientes.

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