A Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, e seu fundador e CEO, Changpeng Zhao, planejam apresentar um pedido para desconsiderar uma queixa apresentada em março pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC) dos Estados Unidos.
De acordo com um documento judicial de 24 de julho, várias entidades da Binance, Zhao e o ex-diretor de conformidade, Samuel Lim, afirmaram que planejam apresentar duas moções separadas para desconsiderar a queixa antes de 27 de julho.
A Binance também está buscando permissão para exceder um limite de 15 páginas no documento, que seria usado para apoiar sua moção. A exchange solicitou que o documento fosse estendido para até 50 páginas, citando a complexidade da ação judicial de março da CFTC contra ela.
Alegações da CFTC
A CFTC processou a Binance e Zhao em março, alegando que a exchange de criptomoedas não se registrou adequadamente com o regulador. A CFTC alegou que, apesar da Binance bloquear residentes dos EUA de realizar transações em sua plataforma, desde pelo menos 2019, ela realizou transações em várias criptomoedas para pessoas baseadas nos EUA e violou intencionalmente as leis dos EUA.
O regulador também chamou o processo de conformidade da Binance de ‘farsa’ e alegou que ela conduziu voluntariamente suas atividades fora dos EUA e obscureceu a localização de sua sede com o objetivo de evadir as regulamentações dos EUA.
Resposta da Binance
Os advogados de Zhao concordaram que ele não falaria publicamente, mas argumentaram que a ordem deveria ser aplicada a ‘todas as partes e testemunhas’, incluindo a FTX, a Alameda Research e o atual CEO da FTX, John Ray. Notavelmente, a ordem não proibiria Zhao de afirmar sua inocência.
A Binance chamou a ação judicial da CFTC de ‘inesperada e decepcionante’, alegando que tem trabalhado em colaboração com a agência por mais de dois anos. A resposta da Binance à queixa da CFTC é esperada para esta semana, em 27 de julho. O documento não especificou o argumento da Binance, apenas que está solicitando exceder o limite padrão de 15 páginas devido à complexidade do caso.
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