Bitcoin dispara, mas é real ou cilada? Descubra agora

Bitcoin dispara, mas é real ou cilada Descubra agora
  • Analistas alertam que o rali do Bitcoin pode ser armadilha
  • Resistências fortes ameaçam travar a continuação da alta
  • Fluxos fracos em ETFs reforçam falta de confiança institucional

O Bitcoin disparou de novo e reacendeu o entusiasmo no mercado ao se aproximar de US$ 94 mil nas últimas 24 horas. Mesmo com esse salto forte, vários analistas alertam que o movimento pode esconder uma armadilha de alta, típica em períodos de volatilidade intensa. Muitos gráficos apresentados por especialistas levantam dúvidas sobre a força real dessa recuperação.

Mesmo com toda a empolgação, o mercado fica de olho em uma série de pontos que enfraquecem a tese otimista. A discussão se intensifica porque o Bitcoin tenta retomar níveis essenciais sem um apoio consistente de dados institucionais ou indicadores on-chain, o que aumenta o risco de uma correção.

Sinais técnicos questionam o rali atual

O rali só é considerado saudável quando apresenta força, volume e rompimentos sólidos. Sem esses elementos, os analistas classificam o movimento como rebote fraco, que normalmente ocorre antes de quedas pesadas. Por isso, cresce a ideia de que esse impulso pode ser temporário.

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Javier Crespo reforça essa leitura. Ele avalia que a alta recente representa “euforia disfarçada“, pois o movimento partiu de US$ 86 mil e encostou exatamente na resistência entre US$ 92.700 e US$ 93.400. O volume, porém, caiu enquanto o preço subia, o que é um sinal clássico de fraqueza.

Fonte coinmarketcap

Crespo afirmou que, diante desse cenário, a tendência de baixa iniciada em US$ 104 mil continua ativa. Ele projeta uma possível rejeição em US$ 93.400 e uma queda que pode alcançar US$ 76.360, sustentada por retrações de Fibonacci. Além disso, indicadores como RSI em sobre compra reforçam essa visão negativa.

“Para mim, isso parece mais uma armadilha de alta do que o início de algo grande”, afirmou o analista.

Análise de preço do Bitcoin (BTC). Fonte: X/@JavierCrespoDM

Resistências fortes bloqueiam a continuidade da alta

A região atual, perto de US$ 92 mil, coincide com pontos históricos de rejeição. SantinoCripto segue nessa linha ao dizer que o rali pode falhar outra vez. Segundo ele, seria possível ver o Bitcoin perto de US$ 70 mil entre janeiro e março de 2026.

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Análise de preço do Bitcoin (BTC). Fonte: X/@SantinoCripto

Enquanto isso, Michaël van de Poppe adota um tom mais equilibrado. Para ele, o Bitcoin só confirmará força após romper a faixa entre US$ 95 mil e US$ 98 mil. Se isso acontecer, o ativo pode mirar US$ 105 mil ainda neste mês. Caso contrário, o preço voltaria para níveis como US$ 89.800 ou até US$ 86.822, mantendo a tendência de baixa das últimas semanas.

Fonte x

Os ETFs de Bitcoin também mostram fragilidade, são US$ 8,5 milhões em entradas frente a US$ 61,6 milhões em saídas, o que revela pouco apetite institucional. Essa discrepância entre preço e fluxo reforça a falta de convicção dos grandes investidores.

Ao mesmo tempo, as métricas on-chain revelam queda na participação de grandes e pequenos holders, movimento que afeta até mesmo algumas criptomoedas promissoras. Esse comportamento reduz a pressão de compra e expõe o preço a correções mais profundas.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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