Bitcoin é o novo ouro? Veja o que dizem os analistas sobre essa possibilidade

Bitcoin é o novo ouro Veja o que dizem os analistas sobre essa possibilidade
  • Oferta rígida do Bitcoin impulsiona tese de reserva superior
  • Especialistas projetam paridade com o ouro nas próximas décadas
  • Analistas veem 2026 como possível retomada da força do BTC

A discussão sobre o Bitcoin substituir o ouro como principal reserva de valor ganhou força neste fim de ano. Analistas afirmam que o debate deixou de ser emocional e passou a seguir critérios matemáticos. Assim, o foco mudou para a forma como cada ativo reage quando a demanda aumenta.

Embora o ouro ainda ocupe posição histórica, especialistas reforçam que o Bitcoin avança porque sua estrutura limita totalmente a oferta. Com isso, cada choque de demanda provoca efeitos diferentes nos dois mercados.

Como a oferta molda o preço do Ouro e do Bitcoin

Os analistas explicam que o ouro cresce de forma constante. Atualmente, o metal é negociado em torno de US$ 4.479 por onça, o que reforça um comportamento histórico de valorização gradual. Quando o preço sobe, a mineração se torna mais lucrativa, novos depósitos avançam e a oferta aumenta. Dessa forma, maior demanda acaba estimulando mais produção. Essa dinâmica reduz pressões e impede altas explosivas no longo prazo, ao contrário de ativos com oferta rígida, como o Bitcoin, negociado em US$ 88 mil no mesmo período.

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O ouro continua escasso e caro, mas não é limitado. Por isso, ao longo de décadas, a demanda gera diluição gradual. Já o Bitcoin opera com outra lógica. Sua oferta fixa em 21 milhões de moedas impede qualquer expansão. A demanda cresce, mas a emissão permanece igual. Assim, o impacto aparece diretamente no preço.

Analistas lembram que, quando a procura aumenta, a competição entre mineradores cresce, o consumo de energia sobe e a segurança da rede melhora. Entretanto, a oferta não muda. Essa rigidez reforça seu caráter de ativo deflacionário.

Halving reforça tese de escassez absoluta

O ciclo de halving reduz a recompensa de novos blocos a cada quatro anos. Ao diminuir o fluxo de moedas, o processo cria escassez progressiva. Especialistas destacam que nenhum mecanismo parecido existe no mercado de ouro, cujo ritmo de produção permanece estável.

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Modelos conservadores testados por pesquisadores mostram que, mesmo com crescimento lento, o Bitcoin poderia alcançar o valor de mercado do ouro nas próximas duas décadas. Essa projeção implicaria preço multimilionário em dólares por unidade, caso a demanda global continue crescente.

Apesar disso, o momento de entrada ainda pesa. O Bitcoin teve desempenho fraco no fim de 2025, enquanto ouro e prata avançaram com força, impulsionados por riscos geopolíticos e compras de bancos centrais. Esse contraste moldou o sentimento de curto prazo, mas especialistas consideram essa fase temporária.

Eles apontam que ouro e prata podem perder tração após um ano excepcional, abrindo caminho para uma nova rotação de capitais. Nesse cenário, muitos esperam que o Bitcoin retome força em 2026, apoiado em adoção crescente e condições macroeconômicas mais estáveis.

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No entendimento dos defensores dessa tese, o ouro responde à demanda aumentando a oferta. O Bitcoin, ao contrário, responde tornando-se mais difícil de adquirir. Para eles, essa divergência estrutural deve ser decisiva no longo prazo.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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