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Bitcoin é usado para comprar imóveis milionários em NY

Por Bruna Grybogi

O presidente da Magnum Real Estate Group, Ben Shaoul, vendeu uma de suas propriedades no renomado Upper East Side, em Manhattan, pelo valor de 15,3 milhões de dólares em Bitcoin (BTC).

A milionária propriedade de mais de 1050 m² foi comprada pela Affluent Internacional LCC, que tem sede em Taiwan, e o acordo foi concluído usando Bitpay e Starr, conforme apurado pela The Real Deal no começo do mês.

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Essa não é a primeira vez que a Magnum negocia usando a criptomoeda. No ano passado, duas outras residências nesse mesmo prédio foram negociadas. Sendo um studio de 58 m² com preço inicial de 875 mil dólares, e um apartamento de um quarto de 92 m² avaliado, inicialmente, em 1,48 milhões de dólares.

Shaoul ainda havia anunciado que aceitaria Bitcoin em outro empreendimento em Alphabet City, porém o edifício acabou sendo vendido por 82 milhões de dólares para o investidor Martin Shapiro.

Comprando imóvel com Bitcoin

Apesar de ter cada vez mais opções de sites e aplicativos que auxiliam o usuário a comprar e vender imóveis usando criptomoedas, como o bitcoin-realestate.com, ainda há uma série de fatores que devem ser levados em conta para fechar negócios em criptomoedas.

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Conforme aponta Natalia Karayaneva, CEO da startup Propy, apesar das criptomoedas não serem tributadas em alguns países, “quando você compra um imóvel usando criptomoeda, é um evento tributável, ao contrário do mito entre alguns investidores de que o uso de Bitcoin eliminará a taxa imposta – não é verdade”.

Outro problema é que esse tipo de transação pode enfrentar é a volatilidade da moeda. Para evitar esse problema, Stefan Neagu, co-fundador do sistema de gerenciamento de identificação digital, Persona, sugere que “para não ser afetado pela volatilidade [da moeda], o preço precisa ser definido e acordado baseado moeda fiduciária, mas pago em criptomoeda”.

Neagu ainda aponta que apesar de ferramentas como Know Your Costumer (KYC) e Anti-Money Laundry (AML), que visam inibir a lavagem de dinheiro, e “com as ferramentas ou aplicativos certos, o proprietário pode estar em posição de verificar a fonte de fundos, mas, mesmo assim, são necessárias várias etapas adicionais para acessar a criptomoeda. Suponho que não há muitos proprietários que desejam ir além por aceitar criptomoedas como meio de pagamento”.

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