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Bitcoin se torna o ativo com melhor desempenho em 2020 até o momento

Por Bruna Grybogi

Desde a civilização suméria, que habitaram a Mesopotâmia há milhares de anos atrás, o ouro sempre foi um símbolo de riqueza. Contudo, em tempos mais atuais, o metal precioso ganhou outras características, passou a também ser usado como um hedge contra a inflação. 

De fato, no ano passado, o ouro foi o ativo que mais se destacou, ficando a frente de todos os outros bens, inclusive o Bitcoin. Porém, essa hegemonia está sendo minguada dia-a-dia por um ativo que não pode nem forma, o Bitcoin. 

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A principal criptomoeda vem se destacando entre os investidores, tendo a valorizado 13% apenas nesta quarta-feira, passando a ser negociado a US$ 8.860. Assim, o Bitcoin tem um ganho acumulado no ano de 24%.  Para efeito de comparação, o metal dourado valorizou apenas 13% ao longo de 2020 todo, enquanto o S&P 500, um dos principais índices dos EUA, apresenta uma queda de 9% neste período. 

Esta mudança repentina do ouro físico para o chamado “ouro digital” tem explicação. Conforme aponta Joe DiPasquale, CEO da BitBull Capital, “os investidores durante anos estavam apenas arranhando a superfície do bitcoin e da criptografia”. Contudo, “Agora houve essa mudança sísmica na comunidade de investidores, agora eles sabem o que ativo é e entendem cada vez mais a dinâmica do bitcoin como um ativo deflacionário, versus o dólar como um ativo inflacionário”, completou DiPasquale.

A recente valorização também teve outro poderosa implicação. Devido à crescente no valor do ativo observada nesta quarta-feira, o Bitcoin rompeu os níveis de resistência projetados por analistas. 

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Para Mark Warner, chefe de operações do BCB Group, a inesperada valorização exponencial da criptomoeda provavelmente foi alimentado pelo entusiasmo pela halving do Bitcoin. De fato, o vindouro halving terá diversas implicações no valor da criptomoeda, resta-nos esperar 12 dias para observar quais serão. 

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