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Bluesky, rede descentralizada ‘rival’ do X, ganha 1 milhão de usuários após Brasil banir rede de Elon Musk

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

A plataforma de microblogging descentralizada Bluesky, baseada nos Estados Unidos, observou um aumento significativo de usuários no Brasil. Isso ocorreu após a proibição da rede social X, de Elon Musk, no país. Em um post de 1º de setembro no X, a Bluesky Social, também conhecida como Bsky, anunciou que conquistou um milhão de novos usuários nos três dias anteriores.

A proibição do X no Brasil ocorreu após uma ordem de um juiz do Supremo Tribunal Federal em 30 de agosto. A ordem suspendeu a operação da rede social no país. O ministro tomou a decisão judicial depois que Elon Musk se recusou a indicar um representante legal para a empresa no Brasil. A lei brasileira exige isso.

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A resposta dos usuários foi rápida, e apenas um dia após a suspensão do X, um desenvolvedor do Bluesky relatou um aumento significativo no tráfego diário da plataforma, indicando que muitos brasileiros estavam migrando para a nova rede social.

Bluesky cresce em meio a proibição do X/Twitter

“Para quem quer saber como está indo a migração do Brasil para o Bluesky, estamos consistentemente com 15 vezes o nosso pico normal de tráfego diário”, afirmou o desenvolvedor, refletindo o impacto direto da suspensão do X na popularidade do Bluesky.

Bluesky, que é uma corporação de benefícios públicos com sede nos EUA e propriedade de Jay Graber, foi anunciada em 2019 por Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter. A rede chegou ao mercado oficialmente em fevereiro de 2024. Em setembro, a plataforma já contava com uma base de usuários de mais de 7,6 milhões.

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Enquanto isso, o X, de Elon Musk, enfrenta uma batalha judicial em curso com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A rede social se recusou a banir certas contas, conforme ordenado por Moraes. O ministro alegou que essas contas estavam disseminando desinformação eleitoral. No dia 2 de setembro, um painel de cinco juízes do Supremo Tribunal Federal confirmou a decisão de Moraes de suspender a plataforma no Brasil.

A reação da comunidade cripto à censura do X foi intensa, com alguns especulando que outros países poderiam seguir o exemplo do Brasil.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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