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Bolsonaro revoga portarias sobre criação de sistema blockchain para controle de armas e munições no Brasil

Por Bruna Grybogi

Em março deste ano, foram publicadas as Portarias COLOG nº 46, 60 e 61 que previam a criação do Sistema Nacional de Monitoramento de Produtos Controlados pelo Exército (SisNaR). O sistema criado utiliza a tecnologia blockchain para rastrear toda a cadeia de suprimentos de produtos controlados pelo Exército Brasileiro. 

Embora o Exército não tenha especificado qual tipo de blockchain foi usada no projeto, tudo indica que tenha sido utilizado uma rede privada. Assim, o órgão militar teria capacidade de rastrear desde a compra de armas, munições e outros suprimentos, até a distribuição destes itens ao mercado consumidor. 

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Twitter: @jairbolsonaro

Entretanto, o presidente, Jair Bolsonaro, se opôs ao recente sistema, revogando as Portarias COLOG supracitadas, encerrando temporariamente o projeto. Segundo um tweet publicado no último dia 17, o presidente afirmou que determinou “a revogação das Portarias […] que tratam do rastreamento, identificação e marcação de armas, munições e demais produtos controlados por não se adequarem às minhas diretrizes definidas em decretos”

Esta decisão desencadeou uma série de ações contra o presidente armamentista. A promotora Raquel Branquinho, acusou Bolsonaro de violar uma ordem constitucional, impedindo o Exército Brasileiro de proteger os cidadão, controlando o uso de armas e munições. 

Uma investigação contra Bolsonaro foi instaurada pelo Procuradores do MPF abriram dois procedimentos de investigação a revogação das três portarias. Essas investigações podem levar a uma ação de improbidade na Justiça Federal ou à abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Contudo, o STF ainda poderá revogar a decisão de Bolsonaro, possibilitando que a tecnologia blockchain auxilie no rastreamento de armas apreendidas por criminosos. 

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