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Caixas eletrônicos de Bitcoin na mira de reguladores

Ontem (2), o CTO da CipherTrace, John Jeffries, previu que os caixas eletrônicos de Bitcoin serão “um ponto maior de foco regulatório”. Durante uma entrevista à Law360, Jeffries ainda destacou “a necessidade de aplicação de conformidade regulatória mais uniformes” para essas máquinas.

De fato, de acordo com um relatório emitido na mesma data, a CipherTrace, estimou que 74% das transações realizadas em 2019 nos EUA, através de caixas eletrônicos Bitcoins (BATMs), foram para enviar dinheiro para fora do país. Além disso, o relatório identificou que 88% do total da quantia movimentada pelos equipamentos nos EUA foram enviados para exchanges virtuais, que por sua vez transferiram os valores para o exterior. 

Esses números chamam ainda mais atenção ao observar o crescimento dos últimos anos. Desde 2017, este valor vem dobrando de tamanho anualmente. 

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De fato, as previsões de Jeffries, aliada aos dados apresentados pelo relatório faz bastante sentido. Recentemente, uma nova legislação no Canadá reconheceu empresas criptos como Empresas de Serviços Monetários. 

De acordo com Francis Pouliot, CEO da exchange, BullBitcoin e diretor de assuntos públicos da Bitcoin Foundation Canada, a mudança traria maior impacto para fornecedoras de caixas eletrônicos, pois estas não possuem ferramentas de KYC tão aprofundadas. Assim, as operadoras de caixas eletrônicos Bitcoin passam a ser obrigadas a relatar todas as transações no valor de US $ 10.000 ou mais.

Vale ressaltar que de acordo com a CoinATMRadar, o Canadá conta com 778 BATMs em operação, representando quase 10% de todos os pontos.

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