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Candidata à presidência do Suriname promete tornar Bitcoin moeda oficial

Por Clara Ventura
Foto: Divulgação

O Suriname, uma nação sul-americana atualmente enfrentando uma crise política e econômica, está considerando a possibilidade de adotar o Bitcoin (BTC) como sua moeda oficial, seguindo o exemplo de El Salvador.

A sugestão vem de Maya Parbhoe, que se lançou como candidata presidencial e incluiu a moeda digital em seus planos. De acordo com a candidata, a maior criptomoeda do mercado pode ser a solução para tirar o Suriname da pobreza.

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Parbhoe disse que tem trabalhado ativamente para promover a adoção do Bitcoin no país há mais de seis anos. Ela fundou uma comunidade local que realiza diversas atividades, como a compra de frutas com a criptomoeda e a criação de um centro educacional para os surinameses aprenderem sobre as qualidades e benefícios da moeda digital.

Bitcoin pode ser moeda oficial do Suriname

A grave crise econômica que assola o país pode ser um fator decisivo nas próximas eleições presidenciais. Afinal, o Suriname enfrenta uma despesa pública excessiva, corrupção, ineficiência na administração pública e uma redução na ajuda externa desde 1999. Isso resultou em um déficit fiscal estimado em 11% do Produto Interno Bruto (PIB).

Tentativas anteriores do governo para cobrir esse déficit através da expansão monetária causaram um aumento dramático da inflação, atualmente em 26,8%, mas que em 2022 atingirá 54,6%.

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Além disso, o país assinou um acordo de US$ 690 milhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). No entanto, houve um congelamento dos fundos devido ao não cumprimento das condições exigidas. Os esforços subsequentes para superar a crise revelaram-se desanimadores para a população local.

Diante disso, Maya Parbhoe propõe a adoção do Bitcoin como moeda legal e sua utilização como unidade de conta no Suriname, visando promover o desenvolvimento e a estabilidade econômica do país.

Ela cita o exemplo de El Salvador e destaca os benefícios concretos, como o crescimento econômico, maior segurança e prosperidade na indústria do turismo.

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“Seria uma mudança significativa, pois após décadas de má gestão financeira, o Suriname possui muitos exemplos do que não deve ser feito”, ressaltou Maya Parbhoe, candidata presidencial do Suriname.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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