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Cartórios de SP vazam dados de 1 milhão de usuários

Por Bruna Grybogi
Foto: Pixabay

Segundo matéria publicada pela UOL, uma falha no sistema da Arpen-SP, deixou quase 1 milhão de arquivos de alguns cartórios de SP expostos na internet. Com esse vazamento, foi possível obter dados sensíveis, como nome de mães, pais e crianças, datas de nascimento, número de certidão e relação conjugal dos pais.

No total, foram vazados 988 mil arquivos, sendo 381 certidões de nascimento. As informações ficaram disponíveis na internet por pelo menos dois meses.

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Atualmente, o erro está corrigido. No entanto, o caso foi extremamente prejudicial aos cidadãos que tiveram seus dados expostos. Informações sensíveis como estas podem ser comercializadas na deep web e usadas por pessoas má intencionadas.

O problema de vazamento de dados

Ultimamente, o vazamento de dados tem virado notícia com vários casos surgindo nos últimos meses no Brasil.

No mês passado, o Detran teve uma grave falha no sistema e vazou os dados de 70 milhões de brasileiros. Apenas com o número de CPF, era possível obter dados pessoais como endereço, telefone, RG, entre outros. Foram vazados dados de famosos, como Neymar, Jair Bolsonaro, Xuxa, entre outros.

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Na última segunda-feira (4), uma denúncia foi feita pelo grupo de pesquisadores, WhiteHat Brasil, e foi informado que havia uma brecha grave no sistema da operadora Vivo. A falha deixou uma média de 24 milhões de clientes com dados expostos, incluindo a divulgação de endereços residenciais, RG, CPF, e-mail e telefone.

Mesmo com a aproximação da LGPD – Lei que regulamenta o tratamento de dados pessoais por empresas – que entrará em vigor em agosto de 2020, empresas e públicas e privadas parecem não estar preparadas para lidar com dados sensíveis.

Informações sensíveis, como dados pessoais, jamais poderiam e devem ficar disponíveis em um único banco de dados, mesmo que criptografado. A tecnologia descentralizada da blockchain pode resolver esses problemas e, aos poucos, aplicações reais têm mostrado como isso funciona. Com a descentralização, o usuário passa a ser dono de suas informações, o que torna o armazenamento de dados mais seguro.

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