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CEO da Bakkt: Criptoativos e meio de pagamentos tradicionais devem coexistir

Por Jorge Siufi
Foto: Gavin Michael

Em entrevista à PYMNTS, o CEO da empresa Bakkt, Gavin Michael, abordou o assunto crise bancária global e o uso de criptoativos como meio de pagamentos.

Depois do problema com os bancos Silvergate, Silicon Valley e Signature, o CEO disse que é importante para os líderes do setor observar a utilidade dos criptoativos e suas utilidades, e agir como ‘adultos’ diante deste mercado.

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Também que as ocorrências graves no mercado cripto em 2022 que impactaram todo o setor, ‘educar e reeducar o mercado assumiu uma prioridade de missão crítica’.

Educando o mercado criptoativos

OCEO da Bakkt disse que estão ‘fazendo muito trabalho pesado para provar o ponto de vista de que a criptografia tem um lugar no ecossistema financeiro geral, e isso pode ser tão simples quanto a existência de ativos digitais que precisam ser armazenados em algum lugar’.

Para Michael, o ‘risco de concentração’ da base de clientes que levou À crise bancária está forçando as pessoas a ‘equilibrar o que é um bom negócio e o que é um mau negócio’.

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‘Se você for atencioso e conduzir uma cultura compatível, você realmente está em posição de crescer da maneira certa. E isso é bom para a indústria’, disse Michael.

Um mercado versátil sendo complicado pelos EUA

Michael definiu o mercado criptográfico como sendo ‘um conjunto de infraestrutura que permite novas maneiras e novas oportunidades para as pessoas se envolverem e gerarem valor para o cliente’.

Para o executivo, o mercado é especulativo porque as pessoas querem diversificar seu portfólio de investimento, o que tem gerado discussões regulatórias. Entretanto, há o caso comum em fornecer uma infraestrutura para pagamentos de serviços e comércio.

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Nos EUA, o caso de uso comercial dos criptoativos na ausência de um parceiro bancário confiável e regulamentado faz com que as empresas cripto tenham que deixar seu próprio dinheiro, além dos fundos de clientes com terceiros. E isso retarda o envio e a movimentação de fundos.

Michael ressaltou que os criptoativos pode otimizar o uso de ‘pagamento corretos, micropagamentos, e remessa internacional’, e não querem tomar o lugar ou substituir a infraestrutura existente com o modelo FIAT.

‘Onde vemos a narrativa se movendo agora é em torno da utilidade’, pois de acordo com Michael, as empresas estão trazendo utilidade para o espaço cripto impactando nas formas de pagamentos.

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Para o CEO, incluir as stablecoins e outros casos de uso de ativos digitais podem ‘melhorar o tempo de liquidação, melhorar a confiança e confiabilidade, ao mesmo tempo em que fazem coisas interessantes no nível do protocolo’.

Michael acredita que os criptoativos e o sistema financeiro tradicional podem coexistir pacificamente, e que deva existir clareza regulatória ‘para criar as proteções apropriadas para que o setor possa implementar as inovações certas em relação aos pagamentos para que estes possam florescer’, diz Michael.

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Redator da Revista Bitnotícias
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