Jenny Johnson, CEO da Franklin Templeton, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, revelou em entrevistas recentes que possui investimentos pessoais em criptomoedas, incluindo Bitcoin, Ether, além de tokens de governança de Uniswap e SushiSwap.
Em uma entrevista à Fortune, Johnson mencionou que esses investimentos representam uma pequena parte de seu portfólio total.
Esta revelação marca a primeira vez que Johnson divulgou publicamente seus investimentos em criptoativos, destacando um crescente interesse dos executivos de alto nível do setor financeiro tradicional pelo mercado de criptomoedas.
Visão sobre ETFs de Bitcoin e tecnologia blockchain
A Franklin Templeton, sob a liderança de Johnson, tem explorado ativamente a tecnologia blockchain. Em 2021, a empresa lançou o primeiro fundo mútuo registrado nos EUA a utilizar uma blockchain pública para processar e registrar transações, além de contas gerenciadas focadas em criptoativos.
Em setembro, a Franklin Templeton também protocolou um pedido para um ETF (Exchange-Traded Fund) de Bitcoin. Johnson expressou otimismo sobre a tecnologia blockchain, destacando seu potencial para democratizar os mercados privados e reduzir os custos friccionais associados às transações.
Confira as Oportunidades e Comece a Investir
Ela acredita que a blockchain pode desbloquear classes de ativos não tradicionais e não correlacionados, interessantes para os clientes da Franklin Templeton.
Futuro dos produtos relacionados a blockchain e criptoativos
Além de seu fundo monetário tokenizado, que já atraiu mais de US$ 270 milhões em investimentos, Johnson indicou que a Franklin Templeton vê a tecnologia blockchain como um canal promissor para a entrega de sua expertise em investimentos.
Embora cautelosa sobre o investimento em NFTs, Johnson reconhece que há oportunidades no espaço, especialmente para itens que se assemelham à arte.
A abordagem da Franklin Templeton em relação à blockchain e criptoativos reflete uma tendência crescente entre as grandes gestoras de ativos de incorporar inovações tecnológicas em suas estratégias de investimento e oferta de produtos.