As grandes instituições já estão entendo o mercado de investimentos criptográficos, e com isso a renda passível e as finanças descentralizadas entraram de vez na jogada.
Finanças Descentralizadas (DeFis)
O ambiente DeFi cresceu avassaladoramente.
São os protocolos que mais apresentam evoluções, implementações, que mais se desenvolvem no mercado e que inclusive por isto atualmente são os mais atacados.
Já são muitos os protocolos importantes.
Vai desde os protocolos ChainLink e Ethereum, que de fato não são DeFis mas são muito importantes aí no meio, até Solana, UniSwap, DAI, Aave, Terra, PolkaDot, Cardano, Avalanche, ente tantos outros.
E as grandes instituições estão dentro deste mercado.
Maiores investidores em protocolos de DeFi
A Chainalysis publicou um índice global de adoção de DeFi.
O relatório mostra que os principais investidores DeFi no segundo trimestre deste ano foram as grandes instituições.
Nos últimos 12 meses, as grandes instituições foram as que mais cresceram dentro do ecossistema DeFi.
No relatório foram consideradas como sendo grandes instituições aquelas com investimentos acima de US$ 10 milhões de dólares.
Abaixo deste montante foram classificadas como “instituições”, apenas.
No terceiro trimestre de 2020 (Q3) as grandes instituições representavam menos de 10% dos investimentos DeFi.
À época os investidores profissionais representavam pouco mais de 50% dos investimentos em DeFi, e as instituições outros 24%.
Fechando o segundo trimestre deste ano (Q2 2021) as coisas se inverteram.
As grandes instituições representaram mais de 60% dos investimentos em DeFi.
Seguidas de 20% que representam os investidores profissionais e menos de 10% as demais instituições.
Completam a lista de investimentos em DeFi os grande varejistas e os pequenos varejistas, que no período de tempo analisado sempre representaram a minoria financeira.
Outras métricas
O relatório traz outras 3 métricas sobre o ecossistema de DeFi.
1 – O valor de criptomoedas recebido por plataformas DeFi ponderando a paridade do poder de compra per capita do país (PPP per capita).
O objetivo dessa métrica é classificar cada país pela atividade total de DeFi, mas pesar as classificações para favorecer os países onde essa quantia é mais significativa com base na riqueza da pessoa média e no valor do dinheiro geralmente dentro do país.
2 – Valor total de varejo recebido pelas plataformas DeFi.
O objetivo desta métrica é medir a atividade DeFi de usuários individuais de criptomoeda não profissionais, com base em quanta criptomoeda eles enviaram para protocolos DeFi em transações de varejo.
3 – Depósitos individuais para plataformas DeFi
O objetivo dessa métrica é classificar os países com base em cujos residentes estão realizando o maior número de transações DeFi.
Quem lidera este índice de DeFi é os Estados Unidos, e o Brasil é o 17º no ranking.
Opinião
Fomos conversar com Paulo Aragão, cofundador do Portal CriptoFácil, sobre esta adoção das grandes instituições ao ambiente de DeFi.
Aragão disse que “é notório o crescimento do interesse institucional em criptoativos”.
“Estes dados mostrados pela Chainalysis apenas apresentam de forma mais evidente como estamos em fase inicial de expansão do nosso mercado.
“Isto porque ainda há um grande número de importantes corporações para entrar em algum ramo do ecossistema cripto”.
“E se o ritmo atual continuar, ainda teremos um bom período de crescimento pela frente”, apontou Aragão.