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Citibank volta a emitir nota falando sobre o Bitcoin

Por Jorge Siufi

O CitiBank divulgou uma nota através de sua equipe de soluções e perspectivas globais dizendo que acredita que o Bitcoin (BTC) poderá se tornar “a moeda escolhida para o comércio internacional.”

Em novembro de 2020 um analista do Citibank emitiu um relatório ao qual previa o valor do Bitcoin em US$318 mil dólares no final de 2021.

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Em um comportamento contraditório, quase um mês depois (dezembro de 2021) o próprio Citibank rebaixou as Ações da empresa de inteligência em investimentos MicroStrategy, por aportar grandes valores em Bitcoin.

O motivo foi o “achismo” de que a MicroStrategy havia investido de forma desproporcional na principal criptomoeda do planeta.

Não por menos, logo após a divulgação desta nova nota dos especialista do Citibank, o CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, twittou a respeito.

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Saylor disse que: “toda verdade passa por três estágios. Primeiro, é ridicularizado. Em segundo lugar, ele se opõe violentamente. Terceiro, é aceito como sendo evidente.”

De fato, a nova fala apresentada pelo Citibank ainda é discrepante em diversos aspectos.

Na nota emitida os analistas do Banco disseram que “há uma série de riscos e obstáculos que atrapalham o progresso do Bitcoin”, e que “portanto, o futuro do Bitcoin ainda é incerto, mas os desenvolvimentos no curto prazo provavelmente serão decisivos, já que a moeda se equilibra no ponto de inflexão da aceitação convencional ou de uma implosão especulativa.”

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Isto mostra como ainda pensam diversas instituições financeiras e empresas privadas, pois não levam em conta os fundamentos, mas somente o meio especulativo do ativo.

Apesar da ainda grande volatilidade do Bitcoin, a regulamentação e a adesão institucional deverão moldar as características intrínsecas do ativo.

De acordo com o Citibank, “a entrada de investidores institucionais despertou confiança na criptomoeda, mas ainda existem problemas persistentes que podem limitar a adoção generalizada.”

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A percepção de que o Bitcoin não servirá como um meio de pagamento, mas sim como reserva de valor é algo que ajuda a sedimentar a sua valia, apesar de não ser este o seu principal intuito.

O Citibank ainda disse que “problemas diversos de segurança com criptomoedas ocorrem, mas quando comparado aos pagamentos tradicionais tem um desempenho melhor.”

E neste ponto o Banco tem razão, uma vez que os meios de transação eletrônicos como os cartões de crédito também apresentam diversas problemáticas, e o dinheiro FIAT, também, uma vez que pode ser falsificado e não há qualquer forma de rastreamento de sua usabilidade.

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Redator da Revista Bitnotícias
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