Claudio Oliveira, dono do GBB, admite crise de liquidez em entrevista

Por Bruna Grybogi

Na manhã de hoje (03), o Valor Investe veiculou uma reportagem sobre uma entrevista realizado com Cláudio José de Oliveira, dono do Grupo Bitcoin Banco (GBB), onde o empresário assumiu pela primeira vez que o grupo enfrenta problemas de liquidez.

Justificativa sem provas

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O GBB, que detém as plataformas de negociação de criptomoedas NegocieCoins e TemBTC, está há quatro meses com atraso nos saques de clientes sem apresentar nenhuma justificativa provada.

Em entrevista, Oliveira voltou a atribuir os problemas no atraso dos saques do banco de criptomoedas, bem como de suas corretoras, principalmente a uma fraude realizada em seu sistema por diversos clientes, que teriam duplicado seu saldo utilizando uma brecha tecnológica.

Mesmo sem apresentar provas sobre a fraude ou sobre valores, o empresário de Anápolis afirma ter sofrido um prejuízo de 50 milhões de reais, mas as operações fraudulentas chegaram a 1 bilhão de reais.

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Oliveira disse já ter conseguido identificar os culpados através de uma investigação interna, e que aguarda um laudo da auditoria da Ernst & Young, que segundo a própria empresa está em fase de emissão, que comprovará o ataque.

O empresário, que já teve seu passaporte bloqueado, enfrenta hoje cerca de 300 processos judiciais em todo o Brasil, diz ter 30 mil usuários ativos em suas plataformas, mas que os problemas de atraso no pagamento estão concentrados em apenas 260.

No último dia 08, o GBB anunciou que migraria os clientes da NegocieCoins para uma nova plataforma denominada de NegocieCoins Pro, estipulando limites mensais de saques de 5 mil reais e 1 Bitcoin. No entanto, até o final do mês apenas 8 mil contas teriam sido migradas para a nova plataforma. O atrasado teria ocorrido por problemas técnicos, afirma ele.

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Oliveira, que além dos empreendimentos já citados, possui um hotel e alguns mercados em Curitiba, já propôs diversas soluções para contornar a situação, inclusive a possibilidade de pagar seus clientes em mercadorias de seu site denominado Get4bit, mas segundo o mesmo não conseguiu honrar nada por conta de bloqueios judiciais. “Cada passo que dou para pagar, vem um advogado e coloca um arresto, uma liminar.”, se justifica.

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