As recentes altas no preço do Chainlink levaram a criptomoeda a ter um resultado não convencional e bastante curioso: 100% de seus endereços obtiveram lucro. Para calcular essa métrica é simples, basta subtrair o preço com o qual o ativo foi comprado, pelo seu preço atual.
Assim, de acordo com dados da IntoTheBlock, atualmente todo os endereços LINK estão positivos. Para efeito de comparação, atualmente aproximadamente 90% dos endereços Bitcoin estão positivos, em contrapartida, apenas 47% dos endereços Litecoin.
De fato, o que está sendo presenciado no ecossistema Chainlink é altamente incomum de acontecer com qualquer ativo. Tota negociação precisa de um comprador e um vendedor, por tanto, deveriam contas endereços “negativos”. Contudo, existem alguns fatos que podem explicar esse fenômeno singular.
A começar pela teoria que sugere que os dados tenham sido coletados durante um intervalo de tempo onde não teria ocorrido efetivamente o cálculo. Entretanto, outra teoria aponta que a proporção de carteiras negativas no momento era tão ínfima, que teria sido arredondado para baixo, chegando ao zero absoluto.
No entanto, uma outra hipótese é que os compradores mais antigos do LINK teriam forçado que este fenômeno ocorresse. Assim, os investidores de longa data haviam comprado a criptomoeda com um preço médio de compra inferior ao atual, pressionando assim o endereço em lucro.
Apesar do recente fenômeno ainda não ter sido explicado em sua totalidade, a boa fase do ativo é perfeitamente explicável. A tendência de alta presenciada pelo LINK foi iniciada no final de junho, quando movimentos de baleias impulsionaram seu valor. Após isso, o Chainlink bateu recorde de número de grandes transações e de novos endereços na rede, trazendo sentimento otimista para o ativo.